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Méliuz: a trajetória dos empreendedores que levaram uma startup à Bolsa

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Depois de construir e vender uma empresa de investimentos, Israel Salmen e Ofli Guimarães viviam cheios de dúvidas e raríssimas certezas. Uma das poucas era a de que não queriam construir um novo negócio no mercado financeiro.

Mas em dos muitos momentos atípicos que 2020 foi capaz de propiciar, de repente, nove anos depois do lançamento do novo negócio, os dois empreendedores se viram de volta no mercado. Dessa vez do outro lado do balcão, oferecendo suas ações para potenciais investidores.

A Méliuz (CASH3) se tornou a primeira startup ligada a fundos de venture capital a listar suas ações na Bolsa brasileira, a B3. Em novembro de 2020, a companhia levantou quase R$ 662 milhões. “A mensagem que levamos no nosso IPO [Oferta Inicial de Ações, na sigla em inglês] é que aquele era o ‘day one‘, era o nosso novo começo”, disse Salmen em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo.

A história da construção da companhia focada em cashback é tema do 73º episódio do podcast. É possível seguir o programa e escutar a entrevista completa via ApplePodcastsSpotifyDeezerSpreakerGoogle PodcastCastbox, Amazon Music e outros agregadores de áudio do país.

Foi ao estudar o setor de programas de fidelidade que Salmen e Guimarães descobriram o conceito de cashback. Em 2011, criaram a Méliuz para devolver ao cliente parte do dinheiro gasto em suas compras online. “Naquele momento nem sabíamos o que significava ser uma startup. Ainda faltava muito conhecimento”, afirmou Salmen.

Depois de cometer alguns erros e receber muitos “nãos” de investidores, o negócio cresceu e virou referência no setor. A empresa tem parceria com grandes redes de varejo — como Amazon, Magazine Luiza, Americanas,  Adidas, Carrefour e outras 800 lojas — que se plugam, pagam um percentual das vendas feitas por intermédio da Méliuz e ainda a remuneram pelo destaque dentro da plataforma.

A Méliuz terminou 2020 com mais de 14 milhões de contas e movimentou um total de R$ 2,5 bilhões (o famoso GMV) na plataforma — alta de 51% em relação ao ano anterior.

Os números operacionais de 2020, que foram liberados após o IPO, impulsionaram uma alta nas ações. Desde a chegada na Bolsa, os papéis já subiram mais de 182%.

O futuro da Méliuz

Os cerca de R$ 300 milhões que entraram no caixa da companhia com seu IPO serão utilizados para desenvolver novos serviços na plataforma e adquirir empresas.

Hoje, a Méliuz se define como uma plataforma de engajamento online que quer oferecer muito mais do que apenas cashback. O caminho passa por oferecer serviços financeiros dos mais variados, como seguros e pagamentos.Com isso, a companhia espera atrair e fidelizar mais usuários. Hoje, são 5,3 milhões de consumidores ativos na plataforma. A companhia possui um cartão de crédito em parceria com o Banco PAN.

“Embora reconheçamos que o negócio de cashback pode não ser atraente para alguns investidores, pensamos
que a força motriz de médio/longo prazo da Méliuz será sua capacidade de continuar inovando sustentada por sua
forte cultura ‘centrada nas pessoas’”, afirmaram analistas do Bradesco BBI no relatório de início da cobertura das ações, em 15 de dezembro. Os analistas estimavam o preço-alvo do papel em R$ 20,00. Hoje, a cotação ultrapassa os R$ 28,00. Confira mais detalhes sobre a companhia no podcast.

Originalmente publicado em InfoMoney

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