A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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A inteligência artificial (IA) está revolucionando o mundo jurídico, proporcionando ferramentas poderosas para advogados e profissionais do direito. Com o uso de assistentes jurídicos baseados em IA, é possível automatizar tarefas, pesquisar vastos bancos de dados legais e obter insights valiosos para casos. No entanto, para tirar o máximo proveito dessa tecnologia, é crucial saber como falar a “língua” do assistente jurídico de IA. Aqui estão cinco dicas essenciais para gerar resultados mais precisos ao utilizar essa inovação.
1. Seja Claro e Conciso na Sua Consulta
Assistentes jurídicos de IA são tão bons quanto as instruções que recebem. Ao formular sua consulta, seja claro e conciso em relação ao que você está procurando. Evite linguagem ambígua ou excessivamente técnica que possa confundir a IA. Quanto mais direta e específica for sua pergunta, mais provável será obter resultados precisos.
Por exemplo, em vez de perguntar “Qual é a jurisprudência recente sobre casos de responsabilidade civil?”, você pode ser mais específico, como “Fornecer casos recentes de responsabilidade civil envolvendo acidentes de trânsito na jurisdição do estado de São Paulo”.
Prática Ruim: Escrever o comando: “Fale sobre responsabilidade civil.”
Boa Prática: Escrever o comando: “Forneça casos recentes de responsabilidade civil envolvendo acidentes de trânsito na jurisdição do estado de São Paulo.”
2. Utilize Termos Jurídicos Adequados
Embora seja importante evitar jargões excessivamente complexos, é igualmente crucial utilizar os termos jurídicos adequados em suas consultas. Os assistentes jurídicos de IA são projetados para entender e processar linguagem legal, portanto, o uso correto desses termos é fundamental. Se você não tem certeza sobre a terminologia apropriada, é aconselhável consultar um glossário legal ou pedir orientação a um colega jurídico.
Prática Ruim: Escrever o comando: “Mostre-me casos de pessoas que se machucaram em uma construção”
Boa Prática: Escrever o comando: “Apresente jurisprudências relacionadas a danos pessoais na indústria da construção civil.”
3. Forneça Contexto Relevante
Contexto é essencial para obter resultados precisos. Ao fazer uma pergunta à IA, forneça informações relevantes sobre o caso em questão. Isso pode incluir datas, nomes das partes envolvidas, detalhes dos eventos e qualquer informação adicional que possa ajudar a IA a compreender melhor o contexto do seu pedido. Quanto mais informações você fornecer, mais precisa será a resposta.
Prática Ruim: Escrever o comando: “Quero informações sobre divórcio
Boa Prática: Escrever o comando: “Preciso de informações sobre processos de divórcio em que há a partilha de bens e envolvimento de menores na jurisdição de Minas Gerais.”
4. Revise e Refine os Resultados
Os assistentes jurídicos de IA podem gerar uma lista inicial de resultados, mas sua tarefa não termina aí. É importante revisar e refinar os resultados obtidos. Avalie cuidadosamente cada caso ou documento fornecido pela IA para determinar sua relevância para o seu caso específico. Isso ajuda a evitar informações irrelevantes e a identificar pontos cruciais para sua pesquisa.
Prática Ruim: Aceitar a primeira lista de resultados sem revisão.
Boa Prática: Revisar cada resultado, considerando os detalhes específicos do caso, e refinar a pesquisa conforme necessário.
5. Aprenda com a IA
Por fim, lembre-se de que a IA é uma ferramenta que pode aprender com o uso. À medida que você interage mais com o assistente jurídico de IA, ele se tornará mais adaptado às suas necessidades e preferências. Aproveite a oportunidade para aprimorar sua habilidade de fazer consultas mais eficazes e obter resultados cada vez mais precisos.
Prática Ruim: Usar a mesma consulta genérica repetidamente.
Boa Prática: Ajustar e aprimorar as consultas com base nas interações anteriores, fazendo perguntas cada vez mais específicas e relevantes.
6. Conclusão
O uso eficaz de assistentes jurídicos de IA exige uma abordagem bem ponderada e estratégica. Ao seguir as dicas acima, juntamente com os exemplos de práticas ruins e boas, os profissionais do direito podem navegar com confiança nessa tecnologia emergente. Como exemplo concreto, aqui no Brasil, já temos Assistente Jurídico AI do JurisHand, oferecendo desempenho confiável em tarefas críticas, elevando a precisão e relevância dos resultados obtidos e ajudando a fornecer uma assistência jurídica mais robusta e informada.
João Francisco Machado, co.Founder e CEO do JurisHand. Graduou-se em Economia pela Católica Lisbon School of Economics e completou o Master in Management da École Superieure de Commerce de Paris (ESCP Europe). Começou a sua carreira no mercado de tecnologia em 2013, quando fez parte do time fundador da 4Vets, marketplace veterinário B2B, onde foi CEO de 2018 a 2020. Em 2020 fundou o JurisHand, hoje o Vade Mecum de Direito de Inteligência Artificial utilizado por mais de 185.000 advogados, juristas e estudantes brasileiros. Entre em contato através do e-mail [email protected], se quiser conhecer melhor as soluções AI do JurisHand para o seu escritório ou dep jurídico.
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