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Exclusivo para associados.
Você, advogado ou advogada, sabe que não pode abordar clientes e persuadi-los sobre a importância do seu trabalho. Muito menos convencê-los a te contratar criando uma necessidade que o próprio cliente não havia percebido, não é? Mas existe uma forma de fazer com que os clientes cheguem a você, quando precisarem, já conhecendo e confiando no seu trabalho.
E, se antes o Código de Ética e Disciplina da OAB não dispunha sobre isso, agora temos uma resolução inteira sobre o Marketing jurídico, que define um plano seguro para a divulgação do seu trabalho. Vamos falar sobre isso a seguir.
Não só para conquistar clientes, um marketing jurídico bem-feito traz grandes vantagens para o profissional do direito, entre elas:
Na proposta de alteração do Provimento 94/2000, que dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia, ficou decidido que:
“No marketing de conteúdos jurídicos poderá ser utilizada a publicidade ativa ou passiva, desde que não esteja incutida a mercantilização, captação de clientela ou o emprego excessivo de recursos financeiros, sendo admitida a utilização de anúncios, pagos ou não, nos meios de comunicação, exceto nos meios vedados pelo Art. 40 do Código de Ética e Disciplina e desde que respeitados os limites impostos pelo inciso V do mesmo artigo e pelo anexo deste provimento.”
Ou seja: hoje já se pode veicular, inclusive, anúncios sobre o trabalho do profissional de Direito, desde que respeitadas as normas de captação previstas pela Ordem.
Acontece que a forma mais fácil de publicar e distribuir anúncios e demais conteúdos a fim de captar clientes para os seus serviços é o marketing de conteúdo, que reúne todos os benefícios sobre os quais já falamos anteriormente.
A melhor parte é que, para o advogado que se mantém atualizado, é ainda mais fácil criar conteúdo e compartilhar aquilo que sabe, basta seguir alguns passos para deixar o seu conteúdo cada vez mais efetivo!
O primeiro passo é definir o seu público-alvo: qual a sua área de atuação? A sua expertise no Direito? Invista nisso! Pense na pessoa que tem o problema que você soluciona e escreva um exemplo dela.
Por exemplo: quem trabalha com direito previdenciário provavelmente terá como público-alvo homens e mulheres com mais de 60 anos, aposentados que têm problemas com o INSS ou que querem se aposentar. Isso irá direcionar a sua comunicação e o seu conteúdo.
Depois, defina claramente o seu objetivo nas redes sociais: você resolve um problema recorrente e quer reter os seus clientes atuais, aumentando a percepção de valor que eles têm sobre você? Ou precisa renovar a base de clientes com frequência, e, para isso, focar no alcance?
Com essa meta definida, é mais rápido definir o tipo de conteúdo que você criará.
Depois, pode partir para a mensagem! Nessa etapa, você informa, compartilha com os seus seguidores e possíveis clientes informações relevantes, que façam sentido e que os ajudem no dia a dia.
É importante, aqui, não pensar em vender o seu serviço, mas sim em ser útil ao seu público. Para facilitar esse processo, você pode se basear nos seus clientes atuais, documentando as dúvidas que eles tiverem e criando conteúdos que as respondam.
Divida essas respostas em vários formatos: coisas mais simples em texto ou vídeos curtos; algo que envolva exemplos e histórias em carrosséis e textos longos, etc.
Nesse momento você também deve focar no formato em que se sente melhor, seja gravando vídeos ou escrevendo, até que compartilhar o seu conhecimento se torne algo natural para você!
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