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A startup brasileira Omiexperience, que oferece uma plataforma de gestão para pequenas e médias empresas, anuncia hoje que recebeu um aporte de R$ 80 milhões do fundo americano Riverwood Capital, investidor de empresas como 99, GoPro e Netshoes. Com os recursos, a empresa pretende reforçar expansão em seu setor. “Queremos usar aprendizado de máquina para classificar receitas e despesas, facilitando a vida do empresário e reduzindo erros”, diz Marcelo Lombardo, fundador da startup.
É o segundo investimento recente da Omiexperience – em 2018, a empresa recebeu R$ 25 milhões do fundo brasileiro Astella. A plataforma da startup usa inteligência artificial e abrange as áreas principais de uma empresa, como emissão de notas, finanças e estoques, e integra as informações com o contador. “Quanto mais o empresário interage com a plataforma, mais ele aprende sobre gestão, pois o sistema já carrega um banco de dados sobre o tema”, diz Lombardo.
Os recursos também serão usados para impulsionar outras duas áreas da Omiexperience: educação de pequenos e médios empresários e serviços financeiros. Nesta última, a inteligência artificial também aparece, sendo usada na concessão de crédito – algoritmos avaliam o risco e determinam taxas nos empréstimos oferecidos pela startup.
Para usar a plataforma, as empresas pagam uma assinatura. Companhias com faturamento de R$ 20 milhões anuais pagam, em média, R$ 300 por mês – já quem fatura menos de R$ 200 mil tem acesso gratuito. O principal público-alvo da empresa, porém, são empresas pequenas, com faturamento inferior a R$ 20 milhões anuais. É um patamar que a Omiexperience já não se encontra – em 2018, a startup faturou R$ 23,2 milhões.
Para chegar ao cliente final, a Omiexperience conta com parcerias com contadores para apresentar o produto. “Quem paga a nossa conta é o cliente do contador”, diz Lombardo. Atualmente, a companhia já trabalha com 14 mil escritórios contábeis no Brasil.
Na visão de especialistas ouvidos pelo Estado, o valor ilustra o bom momento das startups do País – investimentos estrangeiros, na casa de dezenas de milhões de dólares, começam a se tornar comuns. “Acho incrível ver como cada vez mais empresas brasileiras estão atraindo capital de fora”, afirma Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora.
Já Arthur Garutti, sócio do hub de inovação e aceleradora ACE, acredita que a Riverwood pode estar de olho em uma consolidação na América Latina para soluções de contabilidade e finanças de PME. Ele lembra que o fundo já havia investido na chilena Nubox, que atua no mesmo segmento.
Por: Bruno Romani – O Estado de S. Paulo
Fonte: Estadão
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