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Legaltech Verifact registra crescimento de 30% ao mês em 2022

Startup associada AB2L, que fez parte da lista 100 Startups to Watch do ano passado, viu negócios dispararem desde o início da pandemia
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Os sócios Paulo Munhoz e Regina Acutu (Foto: Bulla Jr./Divulgação)

Nossa associada Verifact sendo destacada no texto de Mônica Kato para o Pequenas empresas & Grandes negócios

O mundo digital trouxe muitas vantagens para a sociedade, mas também, como qualquer novidade, dúvidas e desafios. Usar “prints” de tela como provas legais em determinadas situações é um deles. Imagine um funcionário de uma empresa que alega estar doente e, na mesma data em que deveria estar convalescendo, posta uma foto se divertindo, à beira-mar, nas redes sociais. Isso prova algo? A empresa pode demiti-lo por justa causa? 

Verifact entra no circuito justamente em contextos como esse, nos quais é preciso provar tecnicamente a veracidade de uma informação. A plataforma permite a coleta de provas digitais — áudios, vídeos, imagens e textos de WhatsApp, Telegram, redes sociais, sites e e-mails — com validade jurídica. “Nossa solução colhe metadados detalhados do ‘fato digital’, com um método antifraude, que preserva a integridade da informação, e ainda inclui o uso de assinaturas certificadas na conclusão do laudo”, explica Regina Acutu, sócia-fundadora e CEO da Verifact, que tem sede em Maringá (PR).

A empreendedora explica que o print de tela é apenas uma imagem — que pode ter vindo de qualquer lugar. Para provar que aquele conteúdo estava realmente na internet naquele dia e horário são outros quinhentos. “A ferramenta da Verifact coleta conteúdo que pode ser auditável”, diz Acutu.

A ideia da Verifact surgiu a partir de um drama pessoal vivido por ela e o sócio Alexandre Munhoz, CTO da startup. “Tivemos um problema e queríamos usar um e-mail como prova. Levamos a um advogado, que nos disse que não poderíamos, porque não havia como comprovar que ele era real”, conta Regina Acutu. Depois de muito trabalho de pesquisa e desenvolvimento – envolvendo, inclusive, profissionais da área de direito, peritos criminais e de cibersegurança, eles, que são da área de tecnologia, criaram a plataforma, em 2019.

De lá para cá, segundo Acutu, a empresa triplicou de tamanho no primeiro e no segundo anos, e, em 2022, vem crescendo, em média, 30% ao mês — eles são remunerados pelo o que chamam de “relatórios”, uma pesquisa que resulta na coleta de dados que servem como prova jurídica que custa R$ 89 cada meia hora de acesso.

“O aumento das atividades digitais, potencializadas pelo isolamento exigido pela pandemia até pouco tempo atrás, colaboraram para o nosso crescimento”, diz Acutu. “E estar na lista das 100 Startups to Watch 2021 nos trouxe maior visibilidade. Acredito que muitas pessoas nos procuraram guiadas por estarmos nesse ranking”, afirma — a edição deste ano está com inscrições abertas até o dia 5 de junho. “A procura pelo nosso serviço aumentou, na proporção em que diminuiu a necessidade de termos de convencer todas as pontas sobre a eficiência e o grau de confiabilidade da nossa plataforma. Estamos, inclusive, analisando negociações com possíveis investidores”, conta Acutu.

Ela comemora um caso recente, que para ela, foi uma grande vitória do trabalho que fazem. “Tivemos, há poucas semanas, o primeiro caso de aceitação no Supremo Tribunal de Justiça, ou seja, a instância máxima do Judiciário, a solução de um caso criminal que considerou suficientes as provas levantadas por meio da Verifact. Graças a isso, a vítima, que tinha a integridade física ameaçada pelo ex-companheiro, pôde se sentir mais segura, depois que ele foi preso preventivamente.

As pessoas — desembargadores, magistrados, atores famosos e anônimos — estão falando sobre a nossa plataforma”, comemora Regina Acutu. Atualmente, a ferramenta é utilizada, principalmente, por vítimas, empresas, órgãos públicos e peritos forenses. E o trabalho que antes era manual e poderia levar meses, hoje é feito em poucos minutos pela plataforma.

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