Exchange e startup desenvolvem criptomoeda com foco em minimizar o impacto ambiental no interior de São Paulo

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A exchange FlowBTC juntou-se à startup ECOCHAIN e mais duas empresas para criar a Ecochain Moeda Verde, criptomoeda que busca minimizar o impacto ambiental e promover o desenvolvimento socioeconômico em municípios brasileiros.

Além da FlowBTC e da ECOCHAIN, juntaram-se ao projeto a Ti2Ci, empresa de soluções para cidades inteligentes, e a LF1, especialista em inovação tecnológica.

O cenário desse projeto é a cidade de Santa Cruz da Esperança que, desde 2017, já conduzia a Moeda Verde, cupom que era dado a voluntários que recolhiam e depositavam materiais para reciclagem nos pontos de coleta. O projeto também já existia em outras cidades, como Santo André, e serviu como inspiração para a ECOCHAIN.

“Na época, conduzia um estudo de pós-doutorado sobre aplicações da blockchain em prol da sustentabilidade e do meio ambiente. Quando conheci a iniciativa do município foi amor à primeira vista. Já nos juntamos com a FlowBTC e a Ti2Ci para desenvolvermos uma alternativa mais segura e transparente que substitui o cupom impresso utilizado anteriormente”, explicou Antônio Limongi, sócio da startup ECOCHAIN. Atualmente, 3% dos moradores da cidade usufruem do sistema. Com a mudança, Limongi espera atingir a marca de 100% de utilização.

Blockchain é sustentável

Segundo a FlowBTC, o projeto vai muito além de criar uma plataforma segura, confiável e transparente para transações de compra e venda de uma criptomoeda. Essa iniciativa afirma o caráter disruptivo das criptomoedas, uma vez que o núcleo da existência da moeda ECOCHAIN é ser utilizada como forma de promoção da economia circular no município de Santa Cruz da Esperança.

“COM ESSA TECNOLOGIA QUEREMOS, TAMBÉM, QUEBRAR AQUELA IMAGEM CONSTRUÍDA A RESPEITO DAS CRIPTOMOEDAS COMO ALGO QUE VISA APENAS LUCRO, E MOSTRAR QUE É TOTALMENTE POSSÍVEL UTILIZAR ESSE RECURSO PARA CONTRIBUIR COM O ECOSSISTEMA”, ACRESCENTOU MARCELO MIRANDA, CEO DA FLOWBTC.

Como funciona

Para fazer parte do projeto, o voluntário precisa fazer o cadastro no site Ecochain Moeda Verde na prefeitura do município, ou em um posto de coleta. Para efetuar o registro, basta fornecer nome completo e CPF.

Após esse processo, o cidadão tem acesso automaticamente à uma carteira onde receberá seus tokens (ECOs) e poderá verificar seu saldo – a carteira pode ser acessada de qualquer dispositivo móvel. Caso algum voluntário não tenha celular, o token é disponibilizado em formato de QR code. Com essa moeda digital, o voluntário pode adquirir itens de cesta básica e materiais escolares.

Dados sobre resíduos sólidos

O descarte de resíduos sólidos tem se tornado um tema cada dia mais presente nas discussões das autoridades. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), que elaborou o “Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil – 2016”, são gerados 78,3 milhões de toneladas de resíduos por ano nas terras brasileiras. Ainda, o Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) estima que o Brasil gasta mais de R$10 bilhões em resíduos sólidos, por ano.

Até o momento, já foram coletadas cerca de 24 toneladas de resíduos sólidos domésticos no município. Limongi estima que esse número deve saltar para duas toneladas ao mês.

“ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA A CIDADE, POIS ALÉM DE CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DE MATERIAIS DESCARTADOS NOS ATERROS – QUE FOI CONSIDERAVELMENTE MENOR SE COMPARADO AOS ANOS ANTERIORES – ESSA INICIATIVA AJUDA A ERRADICAR DOENÇAS COMO DENGUE E CHICUNGUNHA”, EXPLICOU O SÓCIO.

ECOCHAIN em outras cidades

Além de iniciar a circulação da ECO em Santa Cruz da Esperança, a ECOCHAIN pretende levar essa tecnologia para 40 outros municípios de diversos tamanhos, os quais já demonstraram interesse pelo projeto. Desses, existem duas cidades com propostas firmes para iniciar a parte “legislativa” do processo e já contar com o Ecochain Moeda Verde.

“ESSE É SÓ O COMEÇO. ATÉ DEZEMBRO DE 2019, PRETENDEMOS JÁ TER A MOEDA IMPLEMENTADA EM TODOS OS MUNICÍPIOS DA LISTA. ALÉM DISSO, TAMBÉM QUEREMOS ADAPTAR O SISTEMA PARA ATUAR EM UMA CAPITAL, COMO SÃO PAULO”, COMPLETOU RONAN CUNALI, DIRETOR DA TI2CI.

 

Por Luciano Rocha

Fonte: https://www.criptomoedasfacil.com/exchange-e-startup-desenvolvem-criptomoeda-com-foco-em-minimizar-o-impacto-ambiental-no-interior-de-sao-paulo/

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