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Campeão de 8 hackathons, jovem de 19 anos dá dicas de como vencer a disputa

Publicado em
Campeão de 8 hackathons
Imagem: Pixabay

Texto original de Anselmo Penha, publicado em 2018 por Epoca negócios

Maratona de inovação é usada por empresas para desenvolver ideias que resolvam seus problemas

O que leva um jovem de 19 anos a ficar 36 horas acordado? Para Ian Oliveira, a oportunidade de apresentar suas ideias, conversar com outras pessoas inovar. Mas ele também gosta de prêmios, e já levou oito em diferentes hackathons – maratonas de inovação que reúnem profissionais para desenvolver soluções para empresas. Com o último deles, Oliveira conquistou o direito de ter sua participação na Campus Party Brasil custeada.

Nos hackathons, profissionais se reúnem em uma competição para pensar, criar, debater e desenvolver uma solução que possa ajudar uma empresa. Equipes disputam entre si para ver quem chega às melhores ideias. Ian, em seis meses, já participou de 16 dessas reuniões. Levou oito. “Eu sempre prezo por entregar um projeto de qualidade, ganhando ou perdendo”, diz.

A ideia de chamar profissionais fora do time da companhia surgiu na década de 1990, no Vale do Silício, porque as empresas não encontravam em seu time as soluções que precisavam, segundo Rodrigo Terron, sócio-fundador da Shawee, startup criada para automatizar os processos de hackathons. “Mas a propriedade intelectual em um hackathon é sempre de quem cria a ideia. Se a empresa que organizou a atividade quiser acesso a ela, terá de contratar quem desenvolveu a solução ou comprar a tecnologia”, afirma o empresário.

Para Terron, o movimento muitas vezes dá frutos com a criação de startups. “O empreendedorismo nada mais é do que ver algo em que você acredita e se dedicar exclusivamente a isso. Quando você desenvolve uma ideia em um hackathon, isso pode te despertar o espírito empreendedor.”

Que o diga Ian. O jovem atualmente é empresário. Ele fundou uma startup e está desenvolvendo um aplicativo para conectar auditores independentes a auditorias. A empresa nasceu em um hackathon, quando ele, Igor Halfeld e Murilo Costa, os demais sócios, chegaram à ideia. A tecnologia será entregue em até três meses. Segundo Ian, já há um investidor no negócio.

No Brasil, o maior prêmio já registrado em hackathons foi de dois bitcoins, dados pelo Banco Original. Na época, pela cotação da criptomoeda, a equipe vencedora levou o equivalente a R$ 140 mil. Ian já ganhou R$ 1 mil em uma de suas vitórias, valor vinculado a um site que vendia novas experiências. Resultado? Ele e um amigo saltaram de paraquedas.

As dicas do vencedor

Mas, afinal, como ganhar um hackathon? Ian acredita que o mais importante é ter uma equipe que saiba trabalhar em conjunto. “A sinergia do time é uma das chaves para a vitória”, afirma.

Confira as dicas dele:

1. Prepare-se previamente: busque notícias sobre o mercado da empresa que está organizando o hackathon. Assim, você estará mais preparado para desenvolver uma solução para ela

2. Busque sinergia: é preciso que a equipe trabalhe junto, com o mesmo objetivo

3. Entenda o propósito do desafio: pergunte quantas vezes necessário e a quem for possível quais são as necessidades da empresa

4. Converse com todos à sua volta: os feedbacks são muito importantes. É essencial, também, falar com o responsável da empresa pelo hackathon. Eles estão sempre abertos e te darão dicas

5. Use tecnologias que já existem: a ideia é ser simples e criar algo que irá funcionar. Se você trouxer uma tecnologia de ponta, mas que não esteja à disposição, como um carro autônomo, ela não terá validade

6. Foque na experiência do usuário: entender o fluxo até a aplicação da ideia é fundamental para saber qual será o resultado dela no final do processo

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