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A plataforma brasileira de inovação aberta 100 Open Startups, especializada em conectar empresas e startups em todo o mundo, divulgou hoje o Ranking 100 Open Startups 2021, que reconhece startups mais atraentes para o mercado corporativo no Brasil. Segundo a companhia, que realiza o levantamento anualmente, o valor médio dos contratos de open innovation passaram de R$ 140 mil em 2020 para R$ 270 mil em 2021, movimentando R$ 2,2 bilhões no último ano.
“Pelo ranking, medimos o crescimento do interesse das corporações em soluções desenvolvidas por startups”, explica Bruno Rondani, fundador e presidente da 100 Open Startups. O executivo chama atenção para um avanço de programas de inovação aberta não só entre grandes corporações, mas também entre companhias menores que também buscam se aproximar das startups. “Observamos o crescente interesse de médias empresas e setores tradicionalmente mais fechados que querem se abrir para as startups. É um interesse que se alastrou para todos os setores e cadeias de valor”, completa.
A primeira colocada da lista é a Rede Parcerias, que oferece um programa de gestão de clubes de vantagens para gerar retenção, credibilidade e valor na relação das instituições com seus clientes e associados. No ano passado, a startup tinha ficado na 8ª posição do ranking. Em segundo, está a GESUAS, que em 2020 era a líder no pódio. A govtech oferece ajuda na gestão de informações de famílias em situação de vulnerabilidade atendidas no Sistema único de assistência Social.
Outro destaque vai para a AEVO, companhia de software as a service para gerenciar squads, hubs e projetos de inovação, que além de ficar na 2a posição no ano passado, garantiu o 3º lugar em 2021. Fecham o TOP 5 a Onfly, plataforma que ajuda empresas na redução e otimização de custos de viagens corporativas, e Gofind, localizador de produtos para empresas e consumidores encontrarem itens específicos em lojas nas proximidades.
O cenário no Brasil
Olhando as categorias de startups que mais fizeram inovação aberta, os destaques vão para os grupos de inteligência artificial, big data e produtividade. Em relação à modalidade mais comum de contratos, a principal é o desenvolvimento de fornecedores, com mais de 7.800 contratos do tipo. Para a 100 Open Startups, isso mostra que as corporações estão renovando as suas cadeias de fornecimento, incluindo, cada vez mais, as startups em seus processos.
Além das TOP 100, também serão premiadas 28 startups de destaque em diferentes categorias, definidas de acordo com as áreas que mais tiveram atividade de open innovation ao longo do ano. Citytechs, traveltechs e water and sanitation são os novos segmentos que passam a integrar o ranking.
“O ecossistema de startups está em franca expansão. Todos os indicadores mostram um enorme crescimento nos últimos anos”, observa Bruno. Ele estima que a taxa de crescimento da prática de Open Innovation com Startups dobre em 2022, refletindo no aumento de investimentos early-stage via crowdfunding, redes de investidores-anjos, micro VC e corporate venture capital nas fases seed e séries A.
A pontuação total do Ranking 100 Open Startups 2021 – que reflete a quantidade e a intensidade dos relacionamentos entre as corporações e startups – passou de quase 35 mil pontos para mais de 75 mil no último ano, o que representa um salto de 118%. Houve um aumento de 63 vezes desde 2016, quando foi iniciada a medição desse índice de inovação no Brasil.
Veja, a seguir, as startups selecionadas pelo Ranking 100 Open Startups 2021:
Texto original de Gabriela Del Carmen, publicado pela Startups
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