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Advogados estão mais abertos ao uso de tecnologia, indica estudo

Pesquisa da AB2L mostra 85,36% dos advogados acreditam que as ferramentas digitais ajudam o setor
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Por ItForum

setor jurídico, seja por meio dos advogados e escritórios, ou mesmo dos clientes tomadores de serviços, tem melhorado de percepção no que se refere ao uso de novas tecnologias no setor. É o que indica uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), com dados coletados entre agosto e setembro de 2021.

Foram ouvidas pouco mais de 2.000 pessoas, sendo 1500 cidadãos brasileiros e 510 advogados. Entre os cidadãos, 72% dos entrevistados responderam que os advogados deveriam usar ferramentas tecnológicas para se relacionar com os clientes, enquanto apenas 33,1% consideram que a advocacia está à frente de outros setores quando se fala de adoção tecnológica.

Já entre os advogados, 84,2% acreditam que deveriam usar estas ferramentas na relação com os clientes, e 62,8% responderam que a classe é atualizada em relação às novas tecnologias.

“Vivemos a época de ouro da advocacia com oportunidades para todos os perfis. Fechar os olhos para a inovação é decretar a morte de uma advocacia que pode resgatar o ser humano como centro de todo processo jurídico”, diz em comunicado Daniel Marques, presidente da AB2L.

Segundo a entidade, o Brasil tem cerca de 400 startups dedicadas ao setor – as lawtechs. No entanto apenas 42,4% dos advogados sabem o que são lawtechs e legaltechs, e somente 28,1% disseram que fazem uso do serviços prestados por elas.

Abertos para a inovação

Apesar dos índices baixos, o estudo mostrou que advogados estão abertos às novidades. Entre os entrevistados, 51,6% disseram que certamente usariam ferramentas para terem perfis publicados em sites de redes de advogados avaliados e recomendados. E 44,3% responderam que talvez usariam.

Já sobre o uso de serviços jurídicos automatizados que usam inteligência artificial, 58,2% dos advogados disseram que certamente usariam e 34,9% responderam que talvez usariam. Para o uso de sites e aplicativos para se relacionarem com os clientes de forma totalmente online, 62,9% se mostraram dispostos a usar e 33,7% disseram que é possível que usem.

Os advogados demonstraram mais resistência, porém, ao uso de sites e aplicativos para a mediação de conflitos. Responderam que não usariam o recurso 14,3% dos entrevistados, enquanto 43,7% disseram que certamente usariam.

Quando as mesmas perguntas foram feitas aos clientes, a pesquisa mostrou maior porcentagem de indefinição nas respostas, com 42,6% dos entrevistados afirmando que não fariam uso de sites e aplicativos para mediar conflitos e apenas 13,5% se mostrando favoráveis à ideia. Já sobre se relacionar com advogados totalmente através de ferramentas online, 48,9% disseram que talvez adotassem o método. Os que afirmaram que certamente fariam uso e os que não fariam uso se dividiram em 26,3% e 24,8%, respectivamente.

A pesquisa da AB2L também perguntou aos advogados sobre o impacto das novas tecnologias no direito e 85,36% disseram que elas ajudam. Em contraponto, em outra pergunta, 17,73% responderam que acreditam que as ferramentas substituem os profissionais.

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