A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Ao decidir acionar uma empresa na justiça, o consumidor insatisfeito com um produto ou serviço prestado tem de esperar, no mínimo, 2 anos e 3 meses por um desfecho do caso. Esse é o tempo médio para um processo chegar até a sentença no Juizado Especial dos Estados, de acordo com a mais recente versão do “Justiça em Números” publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Só no ano passado, o fenômeno da “judicialização” produziu 29 milhões de novas ações. Atuando nesse cenário desafiador desde 2015, a D’Acordo Mediações desenvolveu tecnologias que empoderam consumidores e empresas para a realização de acordos. A solução pode ser imediata e sem processo.
Uma dessas inovações é o terminal de autoatendimento, um canal de comunicação moderno e eficiente que torna possível a conciliação online. Ao chegar no Juizado Especial ou no Procon para registrar uma reclamação ou ajuizar uma ação, o consumidor é convidado a buscar primeiro um acordo. Na tela do terminal, basta selecionar a empresa desejada e, automaticamente, o sistema fará uma chamada de videoconferência para um conciliador treinado em atender esse tipo de demanda. Feita a negociação, a minuta de acordo é impressa na hora. A D’Acordo é a única empresa no Brasil a utilizar essa tecnologia inovadora, que já está disponível em São Paulo, Brasília e Recife, entre outras cidades.
Fechar um acordo está cada vez mais ao alcance das mãos, o que pode ser feito até mesmo da comodidade de casa. Pelo computador ou pelo celular, é possível acessar a plataforma online de resolução de conflitos. A reclamação do consumidor poderá ser registrada, a qualquer momento, no aplicativo ou no próprio site da D’Acordo, que se encarregará de buscar uma solução eficiente para o problema. Caso haja impasse com a empresa reclamada, o sistema também permite chamadas de videoconferência com um conciliador encarregado de atender à solicitação. Com esse modelo, a meta é que um processo mais complexo, que se arrastaria por anos na justiça, possa ser resolvido em questão de poucos dias.
Esses métodos consensuais de resolução de conflitos fazem parte da chamada “autocomposição”, um pilar importante no Novo Código de Processo Civil em vigor desde o ano passado. A ideia é que as próprias partes possam chegar a um acordo, muitas vezes sem necessitar da intervenção do Poder Judiciário. De acordo com a CEO da D’Acordo Emanuelly Castro, “a resolução consensual de conflitos é sempre a melhor e mais barata opção para pôr fim a uma demanda. Para se ter uma ideia, nossos estudos internos mostram que o custo médio de uma ação judicial é de R$ 4.600,00 nos Juizados Especiais. Em 2014, as empresas brasileiras perderam R$ 124,81 bilhões em processos consumeristas imprevisíveis e demorados”. Como diz o lema da startup, o combinado não sai caro.
Os terminais de autoatendimento da D’Acordo já estão disponíveis para consumidores e empresas nos seguintes locais:
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) do TJ/SP;
Juizado Especial Cível do TJ/PE;
Procon de Recife/PE;
Procon de Santos/SP;
Fórum Desembargador Antônio Melo Martins em Taguatinga/DF;
Fórum Desembargador José Manoel Coelho em Ceilândia/DF;
Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes em Brasília/DF;
Procon de Caruaru/PE.
Fonte http://www.lexmachinae.com/2017/12/26/tecnologia-para-realizacao-de-acordos-empodera-consumidor/
Por Mariana Faria
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