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Quem pesquisa por “assinatura digital” no Google encontra, entre os resultados, um dos sites da Contraktor. A startup curitibana atua desde 2016 na gestão de contratos digitais e atende cerca de 300 clientes. A página mais acessada, porém, permite assinar documentos digitalmente de forma gratuita.
O que pode parecer contraprodutivo é, na verdade, a estratégia da empresa para atrair clientes. E a digitalização provocada pela pandemia impulsionou os resultados: no primeiro semestre, o número de usuários acessando a página cresceu 673%, chegando a 120 mil. Cerca de 10% dos visitantes mensais se tornam usuários da ferramenta gratuita ou dos pacotes pagos.
“A assinatura acaba sendo a porta de entrada para o mundo dos documentos e contratos digitais”, afirma Bruno Doneda, cofundador da Contraktor. A plataforma paga permite a empresas armazenar, mapear e acompanhar os vencimentos de seus contratos. O pacote básico custa R$ 150 ao mês, mas o valor pode chegar a R$ 2 mil dependendo do cliente. Hoje, o tíquete médio é de R$ 1 mil.
Quando lançou a solução gratuita, em dezembro de 2019, o empreendedor achou que a demanda viria de profissionais autônomos e pequenas empresas. Mas ela também atraiu usuários e clientes grandes. A startup hoje atende empresas como Unimed e Consórcio Magalu. O valor total dos contratos gerenciados passa dos R$ 10 bilhões.
Entre os novos interessados, destacam-se empresas de áreas como TI, educação, direito, terceiro setor e serviços administrativos. “A pandemia foi uma oportunidade para muitas empresas testarem a digitalização. Mesmo sem o isolamento, elas não vão voltar atrás”, diz Doneda.
A BRy Tecnologia foi outra que notou um maior interesse pelo recurso. O número de assinaturas digitais geradas em sua plataforma cresceu 172% entre janeiro e junho deste ano. Comparado o mesmo período de 2019, a alta foi de 466%. A solução permite assinar desde receitas médicas até contratos de direitos autorais.
Para garantir a autenticidade dos documentos, a empresa usa recursos como criptografia e carimbo de tempo – um tipo de certificado digital que autentifica a data e hora de assinatura. Foi a empresa, inclusive, que desenvolveu e forneceu a tecnologia por trás dele para o Governo Federal.
“O movimento de desmaterialização e transformação digital já vinha acontecendo. Com a pandemia, houve um acréscimo de interesse”, diz o fundador Carlos Roberto De Rolt. A autorização da telemedicina no período e a maior digitalização de serviços públicos colaboraram para o movimento.
Criada há 19 anos, a Bry Tecnologia já atendeu 20 mil clientes, do Ministério Público Federal a empresas como Crefisa e Banco Inter. Segundo Rolt, o negócio faturou R$ 10 milhões em 2019 e está em processo de crescimento. “Em 2020, o resultado vai ser de 20% a 30% maior.”
Fonte: Revista PEGN
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