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Moscou, capital da Rússia, está ampliando o uso de uma plataforma de votação baseada em blockchain para tratativa de assuntos comuns ao dia-a-dia das pessoas da cidade.
Anunciado nesta quinta-feira, 15 de março, o governo municipal da capital nacional da Rússia lançou o Digital Home, um serviço que permite que os vizinhos votem e se comuniquem eletronicamente sobre questões como substituir a porta de entrada do edifício ou contratar uma nova empresa de gestão.
O serviço usa o Active Citizen, uma plataforma de votação eletrônica que é executada em uma versão privada do Ethereum.
Todos os anos, os residentes de Moscou vivenciam de cinco a sete mil encontros presenciais para tratar de tais assuntos, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado nesta quarta-feira, 14 de março, mas essas reuniões ficam cada vez mais difíceis de organizar em um ambiente urbano no qual as pessoas estão sempre ocupadas.
“NÓS ACREDITAMOS QUE É ESSENCIAL CONSTRUIR UM AMBIENTE CONVENIENTE PARA PERMITIR QUE OS VIZINHOS INFLUENCIEM O BAIRRO EM QUE VIVEM”, DISSE ANDREY BELOZEROV, UM ASSESSOR DO DIRETOR DE INFORMAÇÕES DE MOSCOU. “O RITMO DE VIDA NAS GRANDES CIDADES IMPÕE SUAS CONDIÇÕES E É BASTANTE DIFÍCIL ENCONTRAR UM HORÁRIO ADEQUADO PARA TODOS E AGENDAR UMA REUNIÃO PRESENCIAL ENTRE VIZINHOS.”
O Active Citizen foi lançado em 2014 e acumulou mais de 2 milhões de usuários. Naquela época, facilitou 3.510 pesquisas, nas quais os usuários votaram temas como o nome de um novo trem de metrô e a cor dos assentos em uma nova arena esportiva.
No final do ano passado, começou a usar a tecnologia blockchain para tornar os resultados publicamente auditáveis e atenuar as preocupações com a contagem de votos da cidade.
“UMA VEZ QUE O VOTO SEJA COLOCADO, SERÁ LISTADO EM UM LIVRO CONTÁBIL CONSISTINDO EM TODOS OS VOTOS QUE TENHAM OCORRIDO EM UMA REDE PEER-TO-PEER”, DE ACORDO COM A DECLARAÇÃO PÚBLICA DA CIDADE. “ISSO GARANTIRÁ QUE OS DADOS NÃO SERÃO PERDIDOS OU ALTERADOS POR ALGUÉM APÓS A VOTAÇÃO TER SIDO EMITIDA POR ISSO NÃO HÁ CHANCE DE FRAUDE OU INTERFERÊNCIA DE TERCEIROS.”
Por Amanda Bastiani
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