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Por, AB2L.
Os contratos inteligentes, hoje uma das principais inovações tecnológicas no setor jurídico, tiveram sua concepção ainda na década de 1990. Em 1994, o criptógrafo Nick Szabo propôs a ideia de contratos que se autoexecutam quando determinadas condições são atendidas. Na época, o conceito parecia algo distante, quase ficção científica, mas agora já faz parte da realidade de empresas e escritórios de advocacia ao redor do mundo.
Diferente dos contratos tradicionais, que exigem a intermediação de terceiros para garantir sua execução, os contratos inteligentes operam de maneira automatizada por meio da tecnologia blockchain. Isso significa que, assim que as cláusulas estabelecidas são cumpridas, o próprio sistema executa as ações acordadas sem necessidade de intervenção humana.
Entre os principais benefícios desse modelo estão:
A adoção dos contratos inteligentes já está transformando a advocacia e outras áreas que dependem de transações contratuais. Empresas de diversos setores estão utilizando essa tecnologia para simplificar negociações, eliminar intermediários e garantir maior confiabilidade nos processos.
A revolução, no entanto, está apenas começando. Com o avanço da digitalização no setor jurídico, é essencial que profissionais do Direito acompanhem essas mudanças e se adaptem à nova realidade tecnológica.
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