
A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Por AB2L
Você piscou e a Inteligência Artificial (IA) já está atuando nos tribunais brasileiros. Mas calma: isso não significa que juízes serão substituídos por robôs! A existência da Resolução nº 615/2025 do CNJ estabelece diretrizes claras para o uso ético e responsável da tecnologia no Judiciário, garantindo que a IA atue como auxiliar, nunca como substituta da decisão humana.
Neste artigo, exploramos como a IA está sendo implementada, quais mudanças estão em curso e como isso pode impactar profissionais do Direito e a sociedade em geral.
Em 2025, o CNJ aprovou a Resolução nº 615, que define regras claras para a adoção de sistemas de IA no Poder Judiciário. O objetivo é equilibrar inovação e segurança, garantindo que a tecnologia seja usada de forma transparente e eficiente.
Os três pontos principais da regulamentação são:
Essas medidas buscam evitar vieses algorítmicos e assegurar que a IA seja uma aliada, e não uma ameaça, ao sistema de Justiça.
A IA já está sendo utilizada para:
✔ Análise de processos – Identificação de padrões e sugestão de decisões baseadas em jurisprudência, sempre com a revisão e validação humana.
✔ Redução de burocracia – Automação de tarefas repetitivas, agilizando o andamento de processos.
✔ Apoio à decisão judicial – Magistrados recebem insights baseados em dados, mas a palavra final continua sendo exclusivamente humana, preservando a autonomia do Judiciário.
A resolução reforça que a IA não substitui juízes, mas serve como ferramenta para aumentar a eficiência e a consistência das decisões.
Se você atua na área jurídica, é hora de se adaptar! A IA está transformando a forma como advogados trabalham, desde a pesquisa de jurisprudência até a elaboração de petições. Para juízes, a tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com a crescente demanda processual, sem jamais substituir seu papel decisório.
Já para os cidadãos, a expectativa é que a Justiça se torne mais ágil e acessível, reduzindo gargalos e aumentando a transparência, sempre com a garantia de que decisões judiciais permanecem sob responsabilidade humana.
A introdução da IA nos tribunais gera debates. Por um lado, ela pode trazer eficiência e reduzir inconsistências. Por outro, há preocupações com vieses algorítmicos, falta de transparência e o possível distanciamento do elemento humano na Justiça.
A regulamentação do CNJ busca mitigar esses riscos, deixando claro que a IA é uma assistente, não uma substituta dos juízes, mas o debate continua:
🔹 Você acredita que a IA pode melhorar o sistema judiciário?
🔹 Ou teme que a tecnologia comprometa a imparcialidade das decisões?
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Fonte: CNJ – Regulamentação do Uso de IA no Judiciário (Resolução nº 615/2025)
💡 Fique atento! A IA já é uma realidade no Direito, e entender seu impacto é essencial para todos os profissionais do setor. Ela veio para auxiliar, não para substituir. O futuro da Justiça está sendo escrito agora – e a tecnologia é parte fundamental dessa transformação, sempre com o humano no comando.
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