A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
Capítulos regionais/locais exclusivos para associados e grupos abertos ao público em geral.
Texto original de Patrícia Soares Elias, Legal Ops C&A, original Observatório AB2L
É inegável que a era digital é uma realidade comum entre todos, presente até nas mais simples atividades do cotidiano pessoal e profissional. O mundo está em transformação e estamos assistindo um momento considerado histórico. No entanto, ser mero telespectador não é uma opção, é necessário ser parte ativa nesse movimento, e entender que somos poderosos agentes de mudanças.
Muito se fala sobre as ferramentas tecnológicas, fala-se da Industria 4.0, a chamada “Quarta Revolução Industrial”, Internet, AI, Machine learning, computação em nuvem, dentre tantos outros elementos desse universo. Contudo, pouco se fala do quanto estamos realmente preparados e engajados para o que temos e para as diversas possibilidades do amanhã.
Temos muitos desafios, e talvez um dos maiores, é entender a origem para depois entender o “como”. A mudança de mindset é um processo no qual todo advogado em algum momento terá contato, seja por interesse, entusiasmo, necessidade ou até mesmo por sobrevivência.
Os desafios não param, com a mudança de mindset muitas questões surgem, e dois exemplos amplos e comuns são: (i) como entender a demanda convergindo com a transformação digital e escolher a ferramenta certa; (ii) e como iniciar o processo de inovação. Receios aparecem quanto a aderência da ferramenta aos processos, treinamentos, adaptação do time, resultado, budget etc., uma vez que as soluções representam meios e não fins. Muitos são os embaraços, mas o poder do conhecimento e engajamento são fortes aliados.
Chegamos em outro grande desafio, a continuidade, busca de conhecimento, informação e compartilhamento. Importante entender, que quando falamos em conhecimento não é necessariamente a técnica a ser aplicada, mas conhecer como esta técnica funciona e como utilizá-la da melhor forma de acordo com a estratégia do negócio, é a habilidade de conversar pessoas, processos, tecnologia e a gestão estratégica dos resultados. O profissional disruptivo tende a buscar conhecimentos em outras áreas, trabalha também o autoconhecimento, a assertividade, flexibilidade e compartilha seus êxitos, fracassos e desafios – todos em uma comunidade de aprendizado, e principalmente, enxergando oportunidades, soluções e tendências.
Estamos vivendo um dos maiores momentos de empatia jurídica, o interesse não é mais ser o melhor departamento, o melhor escritório ou a melhor solução, o olhar agora é sobre os interesses comuns de estarmos bem preparados e juntos, com o escopo de elevar o nível do direito e dos profissionais do HOJE.
Fato é, que majoritariamente temos concordância quanto ao uso da tecnologia nas mais diversas áreas do direito, e para isso é necessário engajamento, continuidade e comunicação. Departamentos Jurídicos, Escritórios e Lawtech’s, devem ter um denominador comum, a resolução dos desafios através de soluções aderentes a cada processo, o objetivo é tempo, escala, segurança e eficiência.
Ainda há um longo caminho a percorrer, mas ter parceiros comprometidos e alinhados com o objetivo comum, não só na estratégia, mas também na forma de pensar o direito e a inovação, é o que nos levará a outro patamar nas ralações profissionais. É importante que os parceiros estejam antenados quanto ao uso de soluções tecnológicas, cliente e parceiro devem estar na mesma página para uma prestação de serviço em escala, qualitativa e mais célere, uma vez que a necessidade de conexões cada vez mais integradas, é atual e futurista, portanto, o que este texto provoca é a imersão no direito 4.0 na prática, o engajamento, a continuidade e o compartilhamento.
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