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Com a criação de um chatbot – programa que simula uma conversa humana – a equipe Tesla foi a vencedora do II Hackathon da OAB Paraná, cuja etapa final foi realizada neste fim de semana (28 e 29), na sede da seccional. Como em 2016, a maratona de programação teve como objetivo a produção de soluções tecnológicas para o exercício da advocacia. A Tesla é composta por Philip Gonçalves Pencal, André Luís da Silva Praxedes, Daniel Waldschmidt de Alencar, Daniel Ribeiro Skorski e pela advogada Bibiana Oliveira Espíndola. A advogada integrou também a equipe vencedora do I Hackathon da OAB Paraná, com um projeto de jurimetria digital.
A equipe vencedora ganhou R$ 15 mil em dinheiro, um ano de aulas de idiomas para todos os integrantes, 1 bolsa integral para um dos participantes da equipe estudarem pelo programa de aceleração do Founder Institute e crédito em serviços e suporte no Microsof BizSpark.
O segundo lugar da maratona de programação foi conquistado pela equipe Jobs, composta pela advogada Hanna Paterno Coutinho Ferreira, por Leonardo Garcia Custódio, João Pedro de Goes Novochadio, Meline Rodrigues Garcia e por Lohann Paterno Coutinho Ferreira. Seu prêmio foi de R$ 10 mil em dinheiro e mais 50% de bolsa para o programa do Founder Institute. Em terceiro ficou a equipe Shaw, formada pelo advogado Lucas Zapater Bertoni, por Valdir Fogassa Júnior, Laís Graf Ribas, Wanner Cavagnolle Mota e João Pedro Medeiros de Farias. Por seu desempenho, a equipe Shaw recebeu R$ 5 mil em dinheiro.
A premiação foi feita pelo presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha. “Somos pioneiros nesse tipo de evento que une os universos jurídico e tecnológico. Isso é resultado de nossa busca permanente pela inovação e pelas respostas às necessidades e desafios da advocacia”, afirmou. A secretária-geral da seccional, Marilena Winter, também participou da cerimônia.
Além da ideia
A realização criativa – e não apenas a conceituação do produto – foi a grande marca da segunda edição do Hackathon. Por isso, a competição foi dividida em duas fases. A primeira etapa ocorreu no dia 30 de setembro, com a presença de 21 das 24 equipes inscritas. Desse total, 18 tiveram seus projetos selecionados. Metade dos grupos cumpriram as entregas exigidas pelo regulamento para a criação de um MVP (Minimum Viable Product ou, em português, Produto Mínimo Viável), contemplando o tripé codificação, design e viabilidade comercial.
Após um mês inteiro de trabalho, a maratona deste fim de semana reuniu 8 times – um dos que chegaram ao MVP se ausentou da disputa. Os projetos foram analisados por auditores especializados nas áreas de Direito, Design e Negócios. As equipes também receberam um desafio extra: implementar melhorias sugeridas pelas concorrentes em feedback cruzado.
Responsável pela organização do evento, o presidente da Comissão de Inovação e Gestão da OAB Paraná, Rhodrigo Deda, faz um balanço muito positivo do II Hackathon. “Foi um mês intenso que culminou com as 36 horas de trabalho deste fim de semana. Dividir a maratona em fases funcionou muito bem. Premiamos, de fato, os realizadores criativos. As competições desse tipo são marcadas, em geral, por um baixo nível de execução. Trabalhamos para mudar isso e conseguimos. O resultado efetivo é o caminho para elevarmos o nível de colaboração e favorecer o ambiente de conhecimento tecnológico que nós, advogados, precisamos cultivar”, declarou Deda.
Aprendizado
A advogada Bibiana comemora a participação — e a vitória — nas duas edições do Hackathon. “Trabalhar com uma equipe inteiramente nova, em um projeto completamente diferente foi engrandecedor. Perceber o quanto aprendi nesse ano entre os dois eventos e ter a possibilidade de colocar em prática o que vivenciei dentro de aceleradoras, eventos de tecnologia e mentorias foi uma oportunidade única. Quero muito participar do próximo, mas como mentora. Poder dividir minha singela experiência com outras equipes já será uma vitória. E é sempre um prazer voltar à casa da OAB e fazer parte dessa história de inovação e pioneirismo da advocacia”, diz.
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