Da multidisciplinaridade dos escritórios

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É cada vez mais parte do passado o tempo em que escritórios de advocacia contavam unicamente com advogados: estes precisavam dividir seu tempo entre atuar em sua área de expertise e executar tarefas administrativas. Em escritórios menores, pode até ser possível. Mas em escritórios mais robustos, é impraticável.

A boa gestão administrativa do escritório é determinante para um bom desempenho da advocacia e ela funciona melhor quando conta com profissionais especializados para cada área administrativa — e estes não necessariamente seriam advogados.

Atualmente (e com os recursos tecnológicos que temos), a atuação dos escritórios se estende a tarefas que requerem a participação de profissionais de TI, comunicação, marketing: tarefas alheias à advocacia, mas indispensáveis para que os advogados se ocupem apenas de suas expertises jurídicas.

Não adianta ter o melhor de todos os softwares, a mais avançada inteligência artificial e o melhor programa de gestão de processos se o escritório não dispõe de profissionais que saibam operá-los e interpretar seus dados.

Ainda que algumas áreas sejam terceirizadas — manutenção e Recursos Humanos, por exemplo —, um escritório competitivo conta com times multidisciplinares por trás de seus advogados. E o sarrafo não para de subir.

Os próprios advogados devem ter boa mobilidade em softwares de gestão de processos e análise de dados. Isso não significa que eles estejam saindo de sua área de expertise, pelo contrário: ao lançar mão da tecnologia em suas práticas eles refinam sua forma de lidar com processos e clientes, baseados em dados concretos.

Passa pela especialização profissional do advogado contemporâneo a capacidade de gerar e interpretar dados dos próprios processos em que atua. Com um arquivo digital bem organizado, é possível gerar uma base de dados significativa e que pode até servir para fins de treinamento, por exemplo.

Nos dias de hoje, escritórios de advocacia devem ser organismos autônomos. Isso é possível de alcançar apenas com parcerias entre diferentes áreas, uma boa gestão administrativa, uma sólida política de compliance e advogados que saibam que a tecnologia vai expandir suas capacidades.

Texto original de Antonio Rodrigo Sant’Ana, publicado no Linkedin.

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