A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
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Exclusivo para associados.
*Conteúdo publicado originalmente no site Startupi
A cada semana, o programa “O Anjo Investidor”, comandado por João Kepler, tem trazido inúmeros casos de startups pelo Brasil que buscam um investimento a mais para o seu negócio. Além disso, os empreendedores envolvidos têm a oportunidade de receber uma orientação exclusiva de vários mentores, determinantes para alcançar o tão almejado aporte financeiro.
Na semana passada, você conheceu a Piraporiando, edtech focada em educação para diversidade a partir do incentivo da leitura. Os responsáveis pela empresa receberam os conselhos de Rodrigo Fernandes, consultor com experiência de 17 anos nas áreas de marketing, comunicação e sustentabilidade em empresas de grande porte.
Nesta semana, você vai saber um pouco mais sobre a startup Hi (Healthcare Intelligence), plataforma que fornece dados e telefisioterapia para sistemas de saúde e convênios. “A Hi nasceu com o propósito de levar mais produtividade e melhoria de custos para os convênios de saúde, quando a gente fala de fisioterapia especificamente”, aponta Felipe Fagundes, CEO da empresa.
Assim, a solução da startup ajuda a organizar esses sistemas de saúde, sejam eles convênios particulares ou públicos. “Basicamente, a Hi quer ser o filtro de inteligência para que os sistemas de saúde saibam qual o melhor tratamento de fisioterapia, quanto tempo esse paciente precisa ficar em fisioterapia e qual é o investimento que eu preciso ter de maneira mais inteligente. A gente foge daquele modelo de 10 sessões para todo mundo que realmente não faz sentido nenhum hoje”.
A criação da startup surgiu a partir da ideia de quatro sócios, três fisioterapeutas e um administrador, que enxergaram o fato da fisioterapia não ter uma tecnologia embarcada como uma oportunidade de negócio. “Eu sou fisioterapeuta, eu fiz meu mestrado e meu doutorado em epidemiologia, sempre atendi em consultório e sempre fui apaixonado por tecnologia. Então, a partir disso, eu senti que a nossa missão poderia ser ajudar muito mais gente embarcando tecnologia nesse mercado tão tradicional”, disse Felipe.
Conheça um pouco mais da Hi no vídeo abaixo!
Joel Jota, ex-atleta da Seleção Brasileira de Natação e mestre em Ciências do Esporte pela Universidade de São Paulo (USP), foi mentor da semana. Ele, que foi professor universitário durante muitos anos e hoje é empresário e investidor-anjo no segmento de esporte e healthcare, questionou a distância entre o resultado das pesquisas acadêmicas e o público em geral.
“O lado acadêmico é tão importante, com pesquisas tão robustas, que fazem tanta diferença na vida das pessoas. Por que esse conhecimento ainda não atinge tantas pessoas?”, disse. “Eu acredito que basicamente, a diferença entre o professor universitário e aquele infoprodutor, que lança para muitas pessoas, é a escala pela internet”. De acordo com Jota, esta é uma das maiores e mais democráticas ferramentas que existem hoje, que podem auxiliar bastante o trabalho desses empreendedores.
“Hoje, uma pessoa pode criar um programa de treinamento, pode hospedar uma plataforma de cursos e oferecer isso para as pessoas até de graça, ou por um custo baixíssimo. Os professores, o lado acadêmico, eles devem olhar para isso. Eu estou falando isso porque eu vim dessa área”. E completou. “A internet, a escala e a democratização desse conhecimento é de fundamental importância para trazer para todas as pessoas um conhecimento profundo, realmente seguro, valioso e que seja simples e aplicável para a população em geral”.
Confira abaixo o vídeo com a mentoria completa!
O CEO apontou que o maior desafio da Hi atualmente é poder se fixar no mercado. “A gente está falando de um mercado super tradicional de saúde e fisioterapia, então a gente tem alguns percalços de burocracias, saúde já é por natureza uma dificuldade. Então acho que nosso maior desafio é arrumar boas parceiras e estruturar a startup muito bem para poder entrar no mercado e realmente oferecer nossa proposta de valor como a gente gostaria”.
Fonte: startupi
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