A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
Conheça nossas associadas.
Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
Capítulos regionais/locais exclusivos para associados e grupos abertos ao público em geral.
Mais de 300 horas de conteúdo educacional focado no ecossistema jurídico e tecnológico.
Exclusivo para associados.
Nenhuma tradição ou modelo de acreditação profissional consegue se isolar dos enormes impactos e das consequências do desenvolvimento tecnológico. À luz deste choque iminente, é óbvio que as instituições que são responsáveis pela formação, preparação e pela acreditação de diversas categorias profissionais em cada sociedade precisam considerar que a incorporação da dimensão digital na visão de mundo que transmitem a seus alunos é um ponto chave. Há uma estratégia global para encapsular uma visão adequada do ambiente digital na educação superior e na formação profissional atual? Que iniciativas poderiam constituir um roteiro possível? Neste artigo, discute-se como esse processo é marcado pela gradativa necessidade de se incorporar competências digitais nas habilidades que são transmitidas e depois cobradas dos alunos em formação das mais distintas áreas do conhecimento e atuação.
Paralelamente, mostra-se fundamental refletir sobre o próprio futuro das profissões nesse contexto. Para tanto, o trabalho examina iniciativas que incorporam habilidades de programação à educação especialmente em áreas não-computacionais, como é o caso da área jurídica. Observa-se um movimento de construção de conhecimentos valorizando a multi e interdisciplinaridade e, de certa forma, pelo viés colaborativo através de intercâmbio entre professores, alunos e pesquisadores de históricos e experiências profissionais diferentes, de modo a enriquecer a troca de perspectivas e solucionar problemas comuns. Como desafios, ressalta-se o fato de que as universidades e associações profissionais precisam discutir conjuntamente e de forma crítica o impacto que uma combinação de tecnologias tem tido, redefinindo a forma como atividades e serviços profissionais vêm sendo oferecidos ao longo de séculos.
Espera-se que a discussão mobilizada possa contribuir sugerindo passos estratégicos para um roteiro de educação e de acreditação profissional que, ao oferecer oportunidades continuadas de aprendizado, seja instrumento de redução de desigualdades, valorize a realização humana, promova o desenvolvimento sustentável.
Por Ana Paula Camelo e Cláudio Lucena
Fonte: ITSRio
Nossas novidades direto em sua caixa de entrada.