O advogado, se quiser estar alinhado ao mundo das Startups e dos empreendedores, tem que deixar o “não pode” de lado e apresentar inovadoras soluções para os problemas dos clientes.
Só que idéias inovadoras são subversivas, meio anárquicas, assim como seus criadores.
Então, como o Advogado 4.0 é muito mais focado no cliente e no seu negócio, ele também precisa ser assim, porque precisa existir empatia e essa decorre do pensar parecido – cada qual com sua expertise.
Portanto, para participar da inovação, o advogado deve estar alinhado a essa mentalidade empreendedora – mindset mais propositivo (e se) e menos reativo (não dá).
O advogado já é cada vez mais “business advisor” e menos “risk management”.
Ao invés de ser o porteiro (odiado) que deixa ou não passar um projeto, sem nada acrescentar, o advogado precisa andar junto desde o início, participando do projeto e assumindo os riscos junto pelo negócio.
Uber, Airbnb, Google, Facebook não adaptaram seus negócios à legislação alguma; pelo contrário, criaram modelos de negócio que vieram a ser regulados tempos depois.
Por isso, o advogado deve ser subversivo, anarquista, questionador, propositivo e inovador se quiser se manter essencial.