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Mais uma movimentação de M&A (fusão e aquisição) envolvendo uma empresa pernambucana se realiza com sucesso nesta pandemia. Em maio, a DaVita Tratamento Renal, empresa do grupo norte-americano DaVita Inc., adquiriu o Instituto de Nefrologia do Recife. Agora, foi a vez da Vela Software revelar que concluiu a compra de 100% da Kurier. Todo o processo de venda contou com a assessoria da Triaxis Capital.
A Vela é uma divisão do grupo canadense Constellation Software Inc., com receita anual da ordem US$ 3,1 bilhões. A Kurier, por sua vez, é uma lawtech, ou seja, empresa de tecnologia jurídica, com foco em escritórios de advocacia e empresas de análises de risco. Ela vende dados de sistemas, com objetivo melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisão dessas organizações. Com dez anos de mercado, a empresa pernambucana detém 250 milhões de processos em seu banco de dados e uma base de 1.800 clientes.
Salvatore Bruno, CEO da Kurier, conta que a motivação para o negócio começou há três anos. Com a chegada das fintechs e suas derivações, o mercado se aqueceu e os sete sócios da Kurier começaram a ser abordados por fundos de investimentos. “Percebemos, então, que para o processo de venda da empresa dar certo precisaríamos de ajuda especializada”, conta Salvatore. E essa ajuda ele foi achar na Triaxis, que oferecia a vantagem de ter escritórios em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catariana, mas uma base no Recife.
Após concluir o processo de valuation, a Triaxis caiu em campo atrás de um comprador. “Abordamos mais de 80 empresas, a maioria brasileiras”, conta Haim Mesel, um dos sócios da Triaxis Capital.
Vela Software
A Vela Software tem investido fortemente em aquisições de empresas de base tecnológica ou que atuam em setores estratégicos. Já são mais de 400 aquisições no mundo. Esta foi a primeira em Pernambuco.
Apesar da investida, a Vela não colocou uma só pessoa na empresa. Tudo continuou como estava, exceto pela saída dos três sócios que não atuavam na operação. “É o modelo de negócio da Vela, mas não foi uma condição. Na verdade, houve um estímulo para que ficássemos”, conta Salvatore, que também não precisou fazer novas contratações.
Desta forma, a Vela preservou não só os gestores que dominam o negócio, mas a cultura organizacional. “Foi bom para todos: para os sócios, que atingiram o objetivo de vender 100% do negócio; para a empresa, que agora fará parte de um grande grupo internacional; e para o comprador, que adquiriu uma operação sólida e com boas perspectivas de ampliação de mercado”, diz o Mesel.
Quem atua com M&A está otimista com o atual momento. Muitas empresas buscam se capitalizar ou vender seus ativos. Um processo que pode levá-las ao aumento da eficiência operacional e da produtividade, otimizando práticas de governança.
Para o investidor estrangeiro também está interessante. Com o dólar e alta, o preço das empresas brasileiras anda muito atrativo.
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