
A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
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Se há 10 anos atrás alguém lhe dissesse que em 15 anos teríamos compras sendo entregues por drones, supermercados sem caixa, carros autônomos, robôs conselheiros e que, empresas como os maiores bancos mundiais e os maiores varejistas do planeta teriam que correr para se reinventar para não desaparecerem, acreditaria? Ou perguntaria se a pessoa consumiu algum alucinógeno?
Estamos vivendo num tempo onde a inovação galopa enquanto caminha a humanidade. Se há algo chato e que lhe incomoda no seu dia-a-dia, saiba que existe alguém criando algo para modificar isso. Se mundialmente os serviços de táxis tinham sua qualidade questionada, hoje os carros compartilhados engoliram o tradicional setor. Se pedir comida por telefone era sofrível, hoje se faz por três cliques. Se os serviços bancários eram caros e morosos, hoje as FINTECH´s ofertam cartões de crédito sem anuidade e contas correntes sem análise de crédito, sem burocracia, sem custo e com rendimento superior a poupança. Se o trabalho é repetitivo, o humano será substituído pelo robô.
Toda inovação provoca disruptura e, naturalmente, os rearranjos econômicos acontecerão de forma que os desempregados busquem novos postos, que exigirão mais conhecimento, e, portanto, pagarão mais, círculo virtuoso. Assim vem ocorrendo desde a primeira revolução agrícola (9.000 e 7.000 a.C), a diferença é que hoje a velocidade das disrupturas é muito superior a qualquer outro período vivido pela raça humana (pelo menos os que temos conhecimento). Alguns futurologistas preveem que a geração nascida a partir de 2000 viverá até os 140 anos, a morte passa a ser considerada apenas um problema técnico.
O avanço exponencial da tecnologia exigirá novos campos do saber, acredita-se que 60% das profissões ensinadas hoje nas academias não existirão nas próximas décadas, enquanto boa parte do que será exigido ainda não existe formação. Novas questões éticas surgirão, novos campos do direito digital e robótico. Novos campos da medicina na busca incessante pela maior longevidade possível. Novos campos da agricultura com controles em tempo real e eficientes da meteorologia, pragas, fertilizantes, etc. Novos campos da educação a partir da quebra do paradigma de que o conhecimento está restrito em pessoas e/ou bibliotecas. O especialista em cada área passará a ter mais peso nas organizações. E por falar em organizações, vocês acham que com essas avalanches de mudanças as empresas físicas com hierarquias rígidas sobreviverão no futuro? Claro que não!
ps.: gosta do assunto? mantenha-se informado acessando o site da Startse e leia o livro – Homo Deus: Uma breve história do amanhã – best-seller de Yuval Harari.
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Fonte https://www.linkedin.com/pulse/o-futuro-%C3%A9-logo-ali-tiago-taciano-pereira-monteiro/
Por Tiago Taciano Monteiro Economista. Gerente de Qualidade e MIS na Ferreira e Chagas Advogados. Tem MBIS pela PUC-SP e atualmente participa do Curso Ciência de Dados aplicado ao Direito pelo IDP-SP.
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