A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Bruno Feigelson, presidente da AB2L (Associação Brasileira de LawTechs & LegalTechs), palestrou hoje no LawTech Conference, um evento do StartSe voltado para o futuro da área jurídica, que contou com a presença de mais de 1.000 participantes, entre eles advogados, estudantes de direito, servidores do judiciário e investidores.
O presidente da AB2L acredita que para a área jurídica, a tecnologia é encarada com certo conservadorismo. Mas garante que há explicação para isso. “Quando você lida com interesses de outra pessoa, seja ela uma corporação ou indivíduos, a tendência é que você seja um pouco mais conservador mesmo”, defende Feigelson. Segundo o advogado, mesmo com o grande conservadorismo do setor, a advocacia precisa ser oxigenada para acompanhar o que acontece com o mercado.
De acordo com Bruno Feigelson, a área jurídica está vivendo uma revolução cultural, a qual está inserida dentro de uma revolução tecnologia mais ampla. Até os tradicionais escritórios, segundo ele, não escaparão de novo mercado. “Os escritórios jurídicos precisam se adequar para conseguir trabalhar com clientes disruptivos, como Amazon, Netflix, Tesla, Uber”, diz.
De fato, o mundo está caminhando para algo exponencialmente novo e completamente imprevisível, mas isso não quer dizer que advogados serão dispensáveis. Funções dentro da advocacia serão substituídas, assim como novas surgirão a cada dia. De acordo com Feigelson, a tecnologia criará novas especialidades no mundo jurídico. “Daqui para frente teremos advogados especializados em impressoras 3D, realidade aumentada, virtual… Isso não é o fim do direito, é um novo começo”, comenta.
O conceito que uma ideia tem o poder de mudar o mundo permanece, mas segundo Bruno, com a tecnologia essa capacidade é ampliada. De acordo com ele, o acesso a informação cria ambientes horizontais, no qual não faz sentido gastar 1,3% do PIB com litígios.
São nesses ambientes horizontais que surgem as LawTechs. Esse novo modelo gera eficiência de mercado e permite que advogados trabalhem em ambientes mais felizes. “A advocacia precisa ser tratada de forma adequada e quem ajudará a permitir isso é a tecnologia”, comenta.
Para sobreviver nesse novo ecossistema, é necessário que advogados se aproximem das perspectivas analíticas e científicas. “Todos os advogados terão que entender de análise de dados para poder atender seu cliente de modo mais eficiente no futuro”, defende Bruno.
E esse novo modelo de negócio na área jurídica, as chamadas LawTechs, é apontado como grande tendência. Segundo Bruno Feigelson, mais de US$ 750 milhões foram investidos em LawTechs e, só em 2016, 67 acordos entre startups e venture capital foram fechados.
Bruno Feigelson afirma que, em menos de 5 meses, a AB2L já ajudou o mercado a se organizar, apoiando o desenvolvimento de empresas inovadoras da área jurídica e fomentando o crescimento desse setor. Em pouco tempo de vida, a associação já conta com parceiros importantes, como IBM, Microsoft, UFRJ, FGV e StartSe.
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