A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
Conheça nossas associadas.
Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
Capítulos regionais/locais exclusivos para associados e grupos abertos ao público em geral.
Mais de 300 horas de conteúdo educacional focado no ecossistema jurídico e tecnológico.
Exclusivo para associados.
Três empresas foram escolhidas pela NASA para o desenvolvimento de projetos de estações espaciais comerciais na baixa órbita da Terra. Este é mais um dos esforços da agência espacial para garantir a uma ou mais unidades orbitais para evitar qualquer lacuna após a aposentadoria da Estação Espacial Internacional (ISS), prevista para 2030.
As empresas selecionadas para o programa são a Nanoracks, a Blue Origin e a Northrop Grumman, que receberam, respectivamente, US$ 160 milhões, US$ 130 milhões e US$ 125,6 milhões — um total de US$ 415,6 milhões. A NASA tem como objetivo manter a presença contínua dos EUA na baixa órbita da Terra.
O valor oferecido a cada uma das empresas é um estímulo ao desenvolvimento de estações comerciais. No total, a agência espacial recebeu 11 propostas, segundo o diretor de voos espacias Phil McAlister. A diversidade de conceitos é crucial para o sucesso da estratégia da NASA.
A Blue origin já revelou o conceito de uma estação chamada Orbital Reef, a qual esta sendo projetada em parceria com a Boeing e Sierra Space, prevista para ser lançada em 2027. Enquanto isso, a Nanoracks se dedica à sua unidade orbital Starlab, desenvolvida com a Voyager Space e a Lockheed Martin.
Já a Northrop Grumman, embora ainda não tenha dado um nome ao seu projeto, tem trabalhado com a Dynetics para desenvolver um projeto modular inspirado em sua espaçonave Cygnus. Este financiamento da NASA é a primeira de duas fases para introdução de uma nova estação.
O acordo da NASA com essas três empresas vem quase dois dias após a agência divulgar o relatório do Office of Inspector General (OIG), no qual detalha os atuais gastos com a ISS e a necessidade de dar continuidade ao trabalho humano na órbita da Terra a partir de unidades comerciais.
A agência norte-americana espera que até 2028 as primeiras unidades comerciais estejam em operação, dando uma margem de dois anos para que as novas estações passam a ocupar o lugar da ISS, cuja aposentadoria está prevista para 2030.
Agora, as empresas selecionadas trabalharão no conceito de suas unidades até 2025. Na segunda fase do programa, que deve começar no ano seguinte, a NASA espera cerificar uma ou mais estações para uso humano — e, finalmente, ofertando-as a novos clientes.
Embora a Axiom Space tenha ficado de fora desta seleção, ela foi contemplada por outro acordo com a NASA para lançar e anexar módulos à ISS, antes que passem a operar como uma unidade autônoma. A chamada Axiom Station deve ficar pronta até 2028.
Texto original de Wyllian Torres, publicado pelo Canal Tech
Nossas novidades direto em sua caixa de entrada.