
A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
Capítulos regionais/locais exclusivos para associados e grupos abertos ao público em geral.
Texto original publicado Infor Channel
O surgimento de novos projetos no País anima setor em crescimento mundial
Os serviços jurídicos estão se inserindo dentro de uma nova realidade a partir da chegada das Lawtechs, startups que visam a otimização do trabalho realizado no mundo do Direito. A simplificação do acesso à justiça tem permitido o avanço acelerado do mercado global de tecnologia jurídica. Segundo a Statista – empresa alemã especializada em dados do mercado -, em 2020 esse tipo de serviço gerou US$ 17,58 bilhões de receita mundial.
Visando a organização e o diálogo entre as empresas de tecnologia jurídica, a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) foi criada para dar maior suporte a esse mercado no Brasil. Ao todo já são 300 startups associadas. Apesar de ser uma área ainda pouco explorada no país, o crescimento é nítido e há grandes ambições para os próximos anos.
Diretor executivo da AB2L, Daniel Marques comenta o crescimento da associação desde sua fundação e as projeções para o mercado de tecnologia jurídica para 2022: “Em 2017 começamos com 20 Lawtechs, hoje são 300. Tivemos um crescimento de 1400%. Além disso, para o próximo ano, a tendência é que haja a promoção de uma cultura de dados que possibilitará não apenas uma maior transparência no judiciário, mas uma democratização do direito e maior participação popular. Tudo que envolva a relação entre Direito (Metalaw) e Metaverso será muito explorado em 2022.”, analisou.
Através de um projeto inédito no Brasil, a LawQuest, lawtech que torna possível criar e controlar a cultura em proteção de dados corporativa, busca revolucionar a tecnologia jurídica com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A startup sulista une compliance e proteção de dados, com um sistema de treinamento voltado para as empresas que desejam destaque em desempenho e segurança digital.
CEO e fundador da startup, José Castellian iniciou o projeto promissor em 2020. Estudante de Direito de apenas 20 anos, José se diz animado com as mudanças nas empresas jurídicas com a inserção da LGPD e elucida os principais pontos deste ano no meio tecnológico-jurídico. “Em 2021 aconteceu a entrada em vigor das sanções da LGPD, que provocaram uma série de mudanças, abrindo oportunidades no mercado jurídico para Proteção de Dados. As empresas começaram a buscar adequação à nova legislação e regulações de Dados e Privacidade, o que demonstrou a urgência dessa pauta”, destacou.
José projeta um crescimento cada vez maior no mercado das Lawtechs, a introdução de novas tecnologias, e aposta na internacionalização da startup: Em 2022, a LawQuest estará exportando parte da sua operação para o exterior (Estados Unidos e Portugal), a fim de tornar-se uma solução internacional com aderência a mercados cada vez maiores. Pretendemos trazer novas tecnologias ao mercado, impulsionar jovens empreendedores e organizar grandes eventos para unir e capacitar ainda mais o mercado de proteção de dados”, conclui o jovem empreendedor.
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