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Um comitê de ética na região central italiana de Marche deu aval para o que será o primeiro suicídio assistido do país, disseram os defensores do direito de morrer na terça-feira (23).
Um tetraplégico identificado como Mário pelos ativistas, embora esse não seja seu nome verdadeiro, está impossibilitado de se mover há 10 anos e pediu às autoridades de saúde locais que aprovassem seu suicídio assistido.
Os comitês de ética locais têm o poder de autorizar ou bloquear tais solicitações.
O direito de morrer tem sido, por muitos anos, uma questão altamente controversa na Itália, onde a Igreja Católica, que exerce uma forte influência sobre a política e a opinião pública, se opõe ferozmente a uma legislação mais liberal.
O painel de Marche disse que a condição de Mario atendia aos requisitos estabelecidos por uma decisão do tribunal constitucional de 2019, que inclui uma patologia crônica e irreversível que causa sofrimento que a pessoa considera intolerável.
“Me sinto mais leve, me aliviei de toda a tensão que acumulei ao longo dos anos”, disse Mario, para o grupo ativista ao direito de morrer, Associazione Luca Coscioni, depois de tomar conhecimento da decisão.
O comitê, que atendeu ao pedido após uma petição fracassada à autoridade regional de saúde e um recurso do tribunal, disse que Mário pode tomar suas próprias decisões de forma livre e informada.
“É muito lamentável que tenha demorado tanto, mas finalmente, pela primeira vez na Itália, um comitê de ética confirmou a existência de condições para o suicídio assistido de um doente”, disse Filomena Gallo, advogada de Mário.
Texto original de Angelo Amante, publicado pela CNN
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