A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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O brasileiro passou a conversar mais com as máquinas no isolamento social. Segundo startups e companhias que atuam no setor, essa interação cresceu de 50% a 200%, a depender do serviço e da área de atuação, deixando as pessoas muito mais próximas dos chamados chatbots.
Chatbot é um software de computador que tenta simular uma pessoa em uma conversa. Pode ser um sistema bem simples ou agregar técnicas sofisticadas de IA (inteligência artificial).
Os robôs no Brasil avançaram em setores como jurídico, varejo, saúde e educação, principalmente por dois fatores: o isolamento social, que levou as pessoas a passar muito mais tempo navegando pelo internet, e a redução de call centers por causa do risco de contágio dos funcionários.
A IBM, que disponibiliza o sistema Watson de inteligência artificial, diz que 2020 representa um ano de aceleração desse tipo de tecnologia.
“As interações de Watson Assistant (interface de programação) dobraram de fevereiro a maio na América Latina”, afirma Fabricio Lira, executivo de Dados e IA da IBM Brasil.
Startups como a Wavy, que cria chatbots para Avon, Nextel e OLX, e a Take, para Coca-Cola e Itáu, dizem que a interação com clientes em canais de atendimento robotizados cresceu 150% e 200%, respectivamente, durante a Covid-19.
O Watson, da IBM, é um dos sistemas comerciais de inteligência artificial mais populares do mundo.
Empresas de todos os portes utilizam produtos baseados nessa ferramenta ou optam por sistemas de outras big techs, como Amazon, Google e Microsoft. Uma parcela menor desenvolve sistemas próprios.
A integração de chatbots de atendimento a plataformas populares de conversação no Brasil, como Facebook e WhatsApp, amadureceu o setor. Até 2015, o atendimento por bot (diminutivo do termo em inglês) era marginal no investimento de empresas, que preferiam empregar temporários ou estudantes.
“O que era visto como robozinho, no diminutivo, virou fundamental. Veio o coronavirus e as empresas repensaram se estavam preparadas para o atendimento rápido”, diz Rodrigo Scotti, fundador da Nama, que desenvolveu o Poupinha, bot do Poupatempo, um dos precursores no setor público. Depois, a empresa desenvolveu para marcas como BID, Neonergia e GPA.”
Fonte: Folha de São Paulo
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