A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Em novembro de 2017, foi anunciado que o Uber e a NASA se associaram para desenvolver um projeto piloto de taxi aéreo. Denominado Uber Elevate, o serviço pretende estabelecer um tarifa similar ao Uber X, criando um novo ecossistema de deslocamento e viagens para o passageiro em drones.
A primeira vista, a ideia de carros voadores e drones de viajantes parece fora de proposito. Mas a realidade é que o primeiro voo tripulado pelo veículo já foi realizado com sucesso. Em maio de 2017, o Passenger Drone, sediado na Califórnia, iniciou os testes em uma embarcação vertical de decolagem e pouso (VTOL) que poderia ser controlada por pilotos humanos ou remotamente. Em agosto de 2017, ocorreram os primeiros voos oficiais.
O governo dos EUA também percebeu os impactos que drones e veículos voadores desempenharão. Notícias destacam que o presidente Donald Trump assinou uma lei que obriga o registro, na FAA, de todos os drones. Legisladores europeus aprovaram uma lei similar há poucas semanas, visando o registro desses equipamentos. O número total de drones nos EUA alcançou a marca de 800 mil no inicio do ano passado, com estimativa de crescimento para mais de 7 milhões em uso até 2020.
Com este massivo crescimento, surgem as preocupações a respeito da segurança aérea e como melhor regulamentar as futuras rodovias no céu – tanto para uso comercial quanto para consumo. Inovadoras empresas de blockchain estão aproveitando a chance para atender a esta necessidade em todos os sentidos. Desde protocolos de segurança até mercados para futuros de voos.
Por exemplo, o Blockchain Taxi, um parceiro do Passenger Drone, está assumindo a liderança no uso de todos os dados de voo disponibilizados para construir um protocolo de suporte de blockchain. Ao combinar anos de dados dos históricos dos voos, o Blockchain Taxi pretende criar um sistema de contratos inteligente que possam ser usados por reguladores e empresas, a fim de facilitar as operações entre passageiros e taxis de forma segura.
Outra empresa no espaço, a McFly, balanceou os custos de um voo com drone versus o aluguel de um jatinho particular ou Uber. Esses números chegaram a cerca de US$ 8 por minuto de um voo com Uber Elevate contra US$ 50 para um passeio típico de helicóptero.
No início deste ano, o United State Patent e Trademark (USPTO) publicou uma patente intitulada “Entrega aérea não tripulada para localização segura”, descrevendo como o Wal-Mart poderia utilizar a tecnologia Blockchain para automatizar a logística do drone delivery. Como exemplo, a cadeia de blocos poderia ser utilizada para autenticar identidades, rastrear pacotes em tempo real e registrar todas as informações criticas em um livro-razão seguro.
Nem todas as notícias relatadas nas startups de blockchain foram positivas. O precursor Aero Token, recebeu criticas da agência de classificação de ICOs, a Smith & Crown, por tre um “apelo incompleto para apoiar os investidores”. Os desafios sugerem o envolvimento econômico com a construção desta infra-estrutura de drones, bem como estabelecer parâmetros legais devido a diferentes interpretações da lei.
Apesar dos desafios, é seguro assumir que os voos tripulados e os taxis aéreos eventualmente serão parte da nossa cultura de transporte convencional. Seja utilizando para evacuações de emergência ou logística. Existem muitos obstáculos nos centros urbanos que poderiam ser resolvidos com a utilização de drones comercias e de passageiros.
Por Camila Marinho
Fonte: CCN
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