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O escritório executivo do presidente da Coreia do sul emitiu um comunicado sobre o fechamento do atual comércio de moedas digitais proposto pelo Ministério da Justiça, que defende o banimento de todas as casas de cambio de criptomoedas do país.
Com o implacável esforço do Ministério de Justiça da Coreia para por fim ao mercado de criptomoedas no país, a Casa Presidencial Azul – o escritório executivo e a residência oficial do presidente – emitiu suas próprias observações sobre a proposta linha dura; após a manifestação de cerca de mil petições públicas contrárias ao banimento das trocas de criptomoedas.
Yoon Yang-chan, secretário-chefe de imprensa do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, salientou que os movimentos na direção do bloqueio do setor local de criptomoedas, sugerida pelo Ministério da Justiça, é apenas uma das várias medidas propostas, com uma decisão final ainda não tomada.
Segundo declaração oficial, conforme relatado pelo portal Yonhap, “As ponderações do ministro da justiça, Park Sang-ki, sobre o desligamento dos câmbios de criptomoedas é uma das medidas propostas pelo Ministério, mas esta ainda não é uma decisão finalizada. A sentença final será tomada após discussões e processos coordenados com cada Ministério do governo”.
Hoje mais cedo, Park Sang-ki afirmou que o Ministério da Justiça está preparando uma legislação que “basicamente banirá todas as transações de criptomoedas” através das casas de câmbio especializadas. O ministro expressou “grande preocupação”em relação ao “modismo” e adoção cada vez maior do público geral em relação às moedas digitais.
Em meados de dezembro, o Ministério da Justiça anunciou, pela primeira vez, o desejo de banir totalmente as negociações de moedas como o Bitcoin. O plano certamente sofreria oposição do governo, como se provou com o Ministério das Finanças se movendo contra a proibição sugerida.
“Nós não compartilhamos os mesmos pontos de vista do ministro da justiça sobre uma possível proibição do mercado local de criptomoedas”, revelou o Ministério das finanças.
A aprovação absoluta do projeto de lei, no entanto, ainda requer uma maioria de votos entre os 297 membros da Assembleia Nacional; um processo que pode levar meses ou até mesmo anos.
Por Camila Marinho
Fonte: CCN
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