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A EasyJur é a primeira legaltech da América Latina a receber uma rodada de investimento do novo fundo Black Founders Fund, do Google, que seleciona startups fundadas por negros para investimento e aceleração.
A empresa, que faz parte da turma mais recente do Google for Startups Accelerator, também receberá aporte financeiro e acesso continuado aos mentores da companhia para aceleração do desenvolvimento de tecnologias inovadoras baseadas nas soluções da Google Cloud Plataform, utilizadas em computação em nuvem e inteligência artificial, como machine learning e jurimetria.
Com o apoio do Google, a legaltech aumentará o investimento em soluções tecnológicas, inovação e na contratação de novos profissionais. De acordo com Vinícius Marques, fundador e CEO da EasyJur, o aporte é uma grande oportunidade para acelerar o desenvolvimento da startup.
“Estamos muito animados com o investimento do Google, faz muito sentido, pois a iniciativa converge com o propósito da EasyJur, que é revolucionar o status quo da forma de advogar e levar mais justiça para sociedade. Acreditamos que esse será um passo importante para que a EasyJur desenvolva soluções cada vez mais assertivas para o dia a dia dos profissionais do Direito”, ressalta.
À frente da EasyJur, Vinícius reconhece que enfrentou muitos desafios por ser negro e da periferia. Neste sentido, o apoio do Black Founders Fund é muito importante e deverá ajudar outros empreendedores negros. “Tem muita gente preparada, em busca de uma oportunidade para tirar seus projetos do papel, gerar renda, emprego e impacto social”, conta.
Origem da empresa
A EasyJur nasceu a partir de uma experiência pessoal de Vinícius Marques. Depois que sua mãe perdeu judicialmente a casa da família, em razão de o advogado ter pedido um prazo processual, Vinícius pesquisou sobre o dia a dia dos profissionais de Direito e descobriu que os escritórios de advocacia ainda acompanhavam os prazos de processos judiciais manualmente.
A partir disso, ele decidiu criar uma solução para profissionalizar todo o processo de gestão dos escritórios de advocacia. Com o apoio da EasyJur, muitos escritórios abandonaram o uso de planilhas e outros recursos ultrapassados, e estão reduzindo em até 80% as atividades repetitivas e manuais. Atualmente, a EasyJur atende mais de 60 mil advogados.
Em 2020, a startup saltou de 15 para 32 profissionais, além de projetar ultrapassar a marca de R$ 2,5 milhões em faturamento. Com o apoio do Black Founders Fund, a previsão é que, em 2021, o time, o faturamento e a base de usuários da empresa cresçam, em média, 100%.
“A EasyJur une inteligência humana e artificial para tornar a gestão dos escritórios de advocacia mais ágil e digital”, conta Vinícius. Ele explica que a solução atende tanto escritórios de advocacia que atuam no contencioso quanto no consultivo. “Desenvolvemos soluções baseadas em metodologias ágeis, como scrum e kanban, utilizadas em empresas globais, como Google. Nosso objetivo é revolucionar a forma de trabalho do operador do direito, eliminando completamente as atividades repetitivas e manuais, potencializando os resultados e auxiliando-os nas tarefas do dia a dia”, explica o executivo.
Publicado originalmente em ConJur
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