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Criador da Satiko fala sobre como não banalizar o uso de avatares e NFTs

Heitor Miguel, da Biobots, empresa que deu origem à persona digital de Sabrina Sato, reforça a importância de dar proposito à tecnologia.
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A Biobots, criadora da Satiko, também está lançando uma coleção de NFTs do lutador José Aldo (Imagem: Reprodução)

Avatares, NFTs, metaverso. Os termos relacionados  à Web3 são cada vez mais populares. Os elementos que compõem mundos virtuais apresentam cases cada vez mais tangíveis. A criação da Satiko, por exemplo, um avatar que espelha a persona da apresentadora Sabrina Sato, ilustra essa nova dinâmica. A Biobots, empresa por trás da criação de Satiko, também está lançando, em parceria com o lutador brasileiro de MMA, José Aldo, uma coleção de NFTs.

Foram produzidos mais de 7 mil colecionáveis, com experiências atreladas, por meio de criptomoedas. Além disso, o projeto também contará com expansão para o metaverso, com um ginásio de luta exclusivo do atleta em terreno na plataforma Sandbox. Heitor Miguel, sócio e diretor de tecnologia da Biobots, explica que a popularização dos termos e o surgimento de novas iniciativas são positivas, mas é importante olhar NFTs, avatares e outras tecnologias de acordo com o valor que elas podem agregar às pessoas.

“O maior desafio na criação de uma iniciativa de NFT ou mesmo um avatar, é entender se o atleta ou marca possui uma comunidade forte para se engajar com a coleção e a tecnologia. Por isso, antes de iniciar qualquer projeto, temos especialistas para pesquisar se o cliente tem os requerimentos para que seja um projeto de sucesso duradouro. Outro ponto também é a marca ou celebridade entender a tecnologia e saber que o projeto será uma ferramenta poderosa de gestão da sua comunidade, em contato com os fãs ou clientes. Isso significa que, após o lançamento, é preciso manter a administração e incluir novidades nesta coleção”, explica Heitor.

De acordo com o especialista, o cuidado em não banalizar a tecnologia está em “trazer diversas utilidades para a coleção de NFT. Hoje em dia, existem opções que são apenas colecionáveis, mas acredito que para manter o cliente engajado você precisa construir algo mais estruturado e com um pacote forte de experiências para a comunidade alvo da coleção. Hoje um bom projeto precisa de um time forte, artes diferenciadas e planejamento bem estruturado.”

Por fim, o criador da Satiko acredita que a potencialização da adoção da tecnologia em alguns segmentos ainda está só no começo, como é o caso do esporte. “Será quando times, arenas, patrocinadores e até mesmo outros atletas começarem a interagir com collabs, criando experiências digitais ou físicas interligadas com as coleções de NFTs já existentes. Quando as marcas descobrirem que isso é um canhão, vai ser cada vez mais explorado por elas e o sucesso será garantido.”

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