As lawtechs querem melhorar o caótico ambiente jurídico brasileiro com inteligência e tecnologia.

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O ambiente jurídico brasileiro é um caos. Com mais de 1 milhão de advogados, 3 milhões de bacharéis em direito e 40 mil escritórios de advocacia, somos o campeão mundial de processos — há mais de 100 milhões tramitando neste momento, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Consumimos 1,2% do Produto Interno Bruto com o Judiciário, contando os gastos com servidores e terceirizados.

Mesmo assim, o dia a dia dos escritórios de advocacia está muito mais para o de Harvey Specter em Suits, a série com temática jurídica no ar desde 2011, do que algum possível episódio de Black Mirror em que juízes são substituídos por robôs. Tudo ainda é muito analógico, com tarefas repetitivas e escritórios gerenciados por “Donnas” — a secretária sabe-tudo-faz-tudo de Harvey — sujeitos à desorganização e a erros humanos (spoiler: quando Donna decide abandonar Harvey, ele fica tão desnorteado que acaba na terapia).

“Oitenta por cento dos pequenos escritórios não fazem nenhuma gestão de conhecimento, fica tudo na cabeça dos sócios”, diz Marina Feferbaum, professora de Direito da Fundação Getúlio Vargas e coordenadora da pesquisa “O Futuro das Profissões Jurídicas: você está preparad@?”, do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação. Divulgado no ano passado, o estudo identificou que os pequenos escritórios do país resistem a investir em tecnologia.

O cenário, porém, vem mudando graças à ascensão das lawtechs, startups de soluções tecnológicas para o Direito. Essas empresas oferecem serviços baseados em ferramentas que aplicam inteligência artificial, machine learning, análise de dados e algoritmos para tornar o trabalho mais rápido e eficiente.

Criada em 2017, a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L) já reúne cerca de 200 associadas, divididas em 13 categorias, como automação e gestão de documentos, resolução de conflitos online, e analytics e jurimetria.

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Na prática, os termos “lawtech” e “legaltech” são usados como sinônimos. O ecossistema ainda é tímido, mas tem potencial. Em janeiro de 2019, fora do Brasil, foram investidos US$ 400 milhões em lawtechs, segundo o Techcrunch.

Leia o artigo na íntegra: https://projetodraft.com/as-lawtechs-querem-melhorar-o-caotico-ambiente-juridico-brasileiro-com-inteligencia-e-tecnologia/

Imagem: Bruno Feigelson, CEO da Sem Processo, startup de resolução de conflitos online, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs, que reúne cerca de 200 associadas.

FONTE: DRAFT.

 

 

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