A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
Conheça nossas associadas.
Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
Capítulos regionais/locais exclusivos para associados e grupos abertos ao público em geral.
Atenção para uma nova ameaça que vem mirando os usuários do Facebook Messenger. Um malware chamado Digmine tem aparecido como conteúdo audiovisual e se instala na máquina com o objetivo de se multiplicar e minerar criptomoedas. De acordo com a Trend Micro, a praga se apresenta no comunicador como um arquivo de vídeo, normalmente chamado de “video_xxxx.zip”, e ataca somente na versão desktop do Chrome.
Ao abri-lo, os curiosos disseminam o bichinho pelo seu perfil, contato e mensagens privadas — usados para ele se reproduzir por aí. Além disso, instala vários componentes, incluindo uma picareta digital que usa seu computador para garimpar Monero.
Ciclo de disseminação do Digmine
O Facebook já avisou a Trend Micro que removeu todos os links relacionados ao Digmine de sua rede social, contudo, o Bleeding Computer já adiantou que os hackers são capazes de alterar os endereços para continuar agindo na plataforma, incluindo mais códigos e funcionalidades que permitem sequestrar ou manipular a conta. A companhia também disse que possui sistemas automáticos de monitoramento para evitar problemas com redirecionamentos e se ofereceu a encaminhar serviços de antivírus de parceiros confiáveis.
Até agora, o Digmine já foi flagrado na Coreia do Sul, Vietnã, Azerbaijão, Ucrânia, Filipinas, Tailândia e Venezuela. Mas pode ser que já tenha se propagado por muito mais lugares, portanto, cuidado ao receber documentos duvidosos no mensageiro, mesmo se eles vierem de pessoas conhecidas.
Por CLAUDIO YUGE
Nossas novidades direto em sua caixa de entrada.