A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
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A transformação digital já chegou no meio jurídico. Não estando imune aos processos de mudança disruptiva que geram impacto no cenário econômico global, é obrigação dos gestores preparar seus negócios para lidar, de modo cada vez mais incisivo, com a contribuição de tecnologias que vão da análise de dados ao machine learning e que são capazes, por exemplo, de organizar, padronizar e aumentar o valor de informações do setor privado.
Preparar as empresas significa tanto inserir na rotina de um escritório uma cultura de inovação e uso da tecnologia visando uma potencialização do uso de recursos, melhor aproveitamento dos dados em prol da geração de insights, além da própria criação de diferenciais competitivos para o negócio, quanto o direcionamento da força de trabalho humana para atividades de cunho mais analítico e criativo.
É neste cenário que percebemos o crescimento da força do outsourcing e do BPO com foco no meio jurídico: por meio do uso de novas tecnologias, a implementação de um novo modelo organizacional baseado em maior organização informacional, foco na sustentabilidade econômica dos negócios e análises mais precisas se torna algo não só viável, mas desejado pelas empresas antenadas com o cenário de transformações disruptivas que vivemos hoje.
Por outro lado, sem a padronização e uniformização de dados das empresas, não há caminho viável para a transformação digital no ambiente empresarial-jurídico brasileiro. Aliás, tal uniformização, vale a pena indicar, não é útil somente para o meio privado.
O Poder Judiciário seria beneficiado imensamente com uma atenção mais efetiva para a padronização informacional, em questões como a redução da complexidade na busca por dados e até em uma maior efetividade na elaboração de pareceres.
Todavia, não podemos esperar a mobilização da Administração Pública quanto a padronização de dados do judiciário, uma vez que tal ponto depende de uma série de políticas públicas voltadas para este movimento de uniformização. Só nos resta exigir do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma atuação mais efetiva neste processo e, de nossa parte, organizarmos nossas empresas tendo em vista a utilização de novas tecnologias.
Mas qual o primeiro passo que um escritório pode dar nessa busca pela inserção no movimento de transformação digital e aproveitamento otimizado dos dados? Antes de tudo, é preciso que haja um processo de padronização a partir da avaliação de saneamento de suas bases. É saneando que seremos capazes de avaliar o cenário real do negócio e identificar os gaps informacionais que precisam ser tratados.
Para tanto, é possível contar com o suporte de consultorias especializadas neste turning point de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, com ações que englobam desde customização para a integração de sistemas, até a própria organização e padronização dos dados de um negócio.
Somente com esta visão da tecnologia enquanto parceira de nosso crescimento, é que estaremos prontos para o futuro do mercado jurídico brasileiro. Um futuro que promete ser ainda mais disruptivo e envolto de inovação.
Fonte http://www.lexmachinae.com
Por Celina Salomão
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