A AB2L iniciou suas atividades em 2017 e, desde então, escreve os capítulos de uma história que tem muito para contar sobre o ecossistema de tecnologia jurídica.
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Programas para educar o mercado, fomentar o ecossistema e participar ativamente do processo de regulamentação brasileiro entre direito e tecnologia.
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Texto de Juliana Barbiero, CEO da Lexly, exclusivo do Observatório AB2L
Um dos principais conceitos de inovação prega que colocar o cliente no centro da experiência é essencial para o desenvolvimento de soluções disruptivas. Quando falamos do Direito, temos diversos agentes que podem ser vistos como clientes de soluções tecnológicas, sejam eles os próprios advogados, escritórios de advocacia, empresas e, claro, o cliente final.
Mas, para colocar o cliente no centro da experiência é necessário conhecê-lo profundamente. O levantamento de dados demográficos e etnográficos são essenciais para compreender suas necessidades, anseios, medos, e a partir disso gerar os insights e ideias para novas soluções que vão de encontro com esses dados.
O Direito 4.0 tem sido muito discutido nos eventos recentes de Direito e Tecnologia, levantando temas como Inteligência Artificial, Blockchain, Big Data e, mais recentemente, o Multiverso, como tecnologias que podem ser grandes aliadas para o segmento.
Quando falamos de lawtechs e legaltechs, podemos perceber que a maioria das empresas até o momento tem desenvolvido soluções tecnológicas onde o foco são os agentes internos do próprio setor, em especial, escritórios de advocacia e empresas de grande porte. Mas é importante lembrar, parafraseando a atuação do advogado, que a tecnologia é o meio e não o fim deste processo.
Talvez um dos motivos para isso acontecer é que há pouca informação disponível em nosso setor para entender profundamente o cliente final do Direito – pessoas como eu, sem formação na área, que no dia-a-dia enfrentam diversas questões jurídicas e temos os advogados como aliados, sendo nossa principal conexão com a justiça. É necessário conhecimento – informações francas e claras sobre as expectativas e a realidade encontrada tanto por clientes quanto por advogados.
Pensando nisso, a AB2L lança essa semana um estudo inédito e único sobre a relação entre clientes e advogados e o impacto da tecnologia nessa relação. Ao entender os anseios da nossa sociedade quanto aos serviços prestados pelos profissionais, levantamos novas questões relacionadas ao tema – como fazemos com que toda essa tecnologia ajude os 210 milhões de brasileiros a ter mais acesso à Justiça e ao Direito? Como aproximamos os mais de 1,3 milhões de advogados do Brasil a essas novas tecnologias? O que falta para que nós, como agentes de disrupção, elevemos o patamar de nossas soluções para impactar mais vidas e transformar a maneira como todos nós, cidadãos comuns, nos relacionamos com as leis e a justiça de nosso país?
No resultado de nosso estudo podemos perceber que a sociedade está pronta para essa transformação, há anseios de que a tecnologia pode ser a grande aliada na resolução de problemas e os próprios advogados estão abertos a essas mudanças. Temos uma oportunidade única e um potencial enorme de transformação da nossa sociedade por meio do trabalho em conjunto do Direito e da tecnologia. Esperamos que este estudo contribua para um novo olhar sobre o assunto, com o cliente final como foco desta jornada.
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